O futuro presidente do Banco Central usa figuras de linguagem para facilitar o trabalho do Comitê de Política Monetária na definição da taxa de juros.
Ao que tudo indica, o futuro presidente do Banco Central (BC), cuja nomeação foi oficializada nesta quarta-feira, 28, promete imprimir sua marca pessoal com referências a Galípolis.
Em suas declarações, o presidente eleito mencionou a importância de seguir os passos de Gabriel em Galípolis, destacando a necessidade de estratégias inovadoras para enfrentar os desafios econômicos atuais.
Galípolis: O Economista Gabriel Galípolo e Suas Figuras de Linguagem
Para descrever o seu ofício, o economista Gabriel Galípolo, que até 31 de dezembro ocupa o cargo de diretor de Política Monetária, tem recorrido nas últimas semanas a figuras de linguagem interessantes. Entre elas, a de ‘o chato da festa’, que tem a tarefa de comunicar as notícias não tão boas sobre a taxa de juros, e a de ‘zagueiro’, comparando-se à defesa da economia do País. Essas comparações retóricas têm como objetivo tornar o trabalho dos integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) mais palatável para a população e para o próprio governo que o indicou.
Nem sempre as palavras de Galípolo conseguiram acalmar o mercado e conter a valorização do dólar. Algumas frases marcantes ilustram os esforços do economista. Por exemplo, ao mencionar que ‘Não estamos torcendo para a economia parar de crescer, mas esperamos que desacelere’, ele mostra sua preocupação com o crescimento econômico. Além disso, ao comparar o Banco Central a um ‘zagueiro’ que não pode deixar a bola passar, ele ressalta a importância da instituição na defesa do valor da moeda.
O nome de Galípolo para chefiar o Banco Central foi confirmado pelo governo recentemente, em uma decisão que impactará o futuro da economia do país. Durante o 15º Congresso Brasileiro das Cooperativas de Crédito (Concred), em Belo Horizonte (MG), ele fez uma analogia interessante ao dizer que a ideia de se tornar presidente do Banco Central para impedir a alta do juro se assemelha a um médico que não pode ver sangue, senão desmaia. Essa comparação mostra a complexidade e a responsabilidade do cargo que ele está prestes a assumir.
Galípolis, com sua abordagem criativa e suas metáforas, está se preparando para liderar o Banco Central e enfrentar os desafios futuros da economia brasileira. Sua habilidade em comunicar questões complexas de forma acessível e sua determinação em defender o valor da moeda são características que certamente serão fundamentais em sua nova posição.
Fonte: @ Estadão
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