O TSE não questiona seu poder de polícia, mas a criação de provocações artificiais em inquéritos e procedimentos de Alexandre.
Este texto inicia com uma questão aos advogados – aos que apoiam as ações de Alexandre de Moraes. O poder de um juiz é fundamental para a aplicação da justiça e garantia dos direitos dos cidadãos.
No entanto, é importante lembrar que o controle da autoridade deve ser exercido de forma equilibrada, evitando abusos de poder. A atuação do policial deve ser pautada pela lei e pela ética, respeitando os direitos individuais. O equilíbrio entre poder e responsabilidade é essencial para uma sociedade justa e democrática.
Manipulação de Poder e Autoridade
Como reagiriam diante da revelação de procedimentos obscuros envolvendo o trânsito a seguir em um inquérito policial? O controle exercido pelo juiz, que solicita ao delegado a produção de um laudo sob medida, deixa clara sua autoridade sobre o processo, legitimando uma decisão previamente formada. Enquanto isso, o policial relata não ter encontrado indícios criminosos durante a investigação encomendada, levantando suspeitas sobre a conduta do magistrado. A criatividade é solicitada para contornar a falta de provas, em uma encenação formal que busca legitimar medidas cautelares contra o cliente em questão.
Questionamentos sobre o Poder de Polícia
A atuação do Tribunal Superior Eleitoral, utilizando seu poder de polícia de forma questionável, levanta dúvidas sobre a transparência de suas ações. Durante um período específico, que vai de agosto de 2022 a maio de 2023, o tribunal acessou informações da polícia de SP, sem justificativas claras. A instrumentalização do poder de polícia do TSE é colocada em xeque, evidenciando a falta de transparência e a possibilidade de manipulação de informações para fins questionáveis.
Desafios Éticos e Legais
A criação de um suposto setor de combate à desinformação no TSE levanta questões sobre a legitimidade de suas práticas. A produção de relatórios sob medida, a partir de denúncias anônimas, sugere uma manipulação do poder de polícia para fins pessoais. A pressa em impor um consenso de que não há problemas nas ações do tribunal revela uma postura questionável diante de possíveis abusos de autoridade e controle. A necessidade de transparência e ética nas práticas do poder público é evidenciada, destacando a importância de garantir a legitimidade das decisões judiciais.
Fonte: @ Estadão
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