Candidato do PRTB se sente constrangido com recentes denúncias de ligação de membros do partido com facção criminosa; Leonardo Avalanche não se manifestou.
O criador de conteúdo João Silva, postulante à Presidência da República pelo PRTB, declarou hoje que está preocupado com as notícias que sugerem uma possível ligação de integrantes de seu Partido com a organização criminosa Comando Vermelho.
A legenda Renovador Trabalhista Brasileiro tem buscado se distanciar de qualquer associação com grupos criminosos. O candidato reforçou que a transparência e a ética são valores fundamentais para o PRTB e que medidas serão tomadas para esclarecer a situação.
PRTB: Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
Pablo Marçal, em meio a recentes denúncias envolvendo membros do PRTB, anunciou sua intenção de solicitar o afastamento de Leonardo Avalanche da presidência nacional do partido. O ex-presidente estadual do PRTB de São Paulo, Tarcísio Escobar de Almeida, está sob investigação da Polícia Civil por envolvimento com tráfico de drogas e associação ao crime organizado.
De acordo com as informações reveladas pelo Estadão, Escobar estaria envolvido em um esquema no qual trocava carros de luxo por cocaína para o PCC, contribuindo assim para o financiamento do tráfico de drogas e compartilhando os lucros com a facção criminosa. Além disso, Leonardo Avalanche admitiu, em um áudio divulgado pela Folha de S.Paulo, ter laços com a facção paulista.
Durante uma entrevista concedida ao canal Globonews, Marçal foi confrontado sobre as suspeitas de que integrantes de seu partido estariam ligados ao crime organizado. O influenciador, que ingressou recentemente no PRTB, manifestou seu desejo de que os suspeitos sejam afastados da sigla. Marçal também expressou constrangimento diante das acusações.
Diante da pressão da jornalista Daniela Lima para que solicitasse o afastamento de Avalanche na Executiva Nacional do PRTB, Marçal se comprometeu a tomar essa medida. Ele afirmou: ‘Eu vou fazer isso. Vou deixar formalizado da minha parte [o pedido de afastamento do Avalanche]’. Marçal revelou que já havia feito um pedido informal nesse sentido, mas que o presidente da sigla havia se recusado, alegando que provaria sua inocência.
Marçal também comentou sobre o período eleitoral, classificando-o como um ‘vale-tudo’, mas ressaltou que após as eleições as tensões tendem a se dissipar. Ele tentou minimizar o atrito recente com a família Bolsonaro, afirmando que, após o pleito, a boa relação será restabelecida. ‘Eleição é complicado demais. Quando acaba a eleição… bandeira branca e acaba a guerra. Sou crítico do presidente Lula, mas você vai ver, vai acabar a eleição, e eu vou deixar ele em paz, não quero que ele dê errado, quero que ele faça um bom governo e que se aposente igual o [presidente dos EUA Joe] Biden’.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo