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Economista-chefe do BTG Pactual prevê que relação dívida/PIB no governo de Lula pode chegar a 81% ou 82%, sem ser um desastre.
O magistrado Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, determinou a libertação do Eurípedes Júnior, acusado de desviar R$ 36 milhões do fundo Partidário, que estava detido desde meados de junho.
O ex-presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior, teve sua prisão revogada pelo juiz, que considerou as provas insuficientes para mantê-lo detido. A decisão foi comemorada por seus apoiadores e familiares, que aguardavam ansiosamente por essa reviravolta na situação do político.
Eurípedes: Ex-Presidente do Solidariedade Enfrenta Novas Restrições
Eurípedes, ex-presidente do Solidariedade, está sob novas restrições após decisão judicial. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica e está proibido de entrar em qualquer sede do Solidariedade. Além disso, não pode movimentar valores em contas mantidas no exterior. Desde o dia em que a Operação Fundo no Poço foi deflagrada, Eurípedes não foi preso imediatamente. Ele se entregou à Justiça quase quatro dias depois, após se licenciar da presidência do partido.
Os advogados Fábio Tofic Simantob e José Eduardo Cardozo, que defendem o ex-dirigente do Solidariedade, afirmam que a defesa apresentada recentemente contestou praticamente todas as acusações feitas pelo Ministério Público. Segundo eles, a soltura era a única medida aguardada. Eurípedes é réu por supostos crimes de organização criminosa, falsidade eleitoral, apropriação indébita e peculato.
O Ministério Público Federal levantou suspeitas do envolvimento político de Eurípedes em desvios de recursos, candidaturas laranja e uso indevido do dinheiro do Solidariedade. Além disso, investiga um suposto esquema de furto mediante fraude que teria resultado no esvaziamento das contas do partido. O ex-presidente do Solidariedade foi o alvo principal da ofensiva após desvios de R$ 36 milhões do fundo partidário.
Em julho, Eurípedes renunciou ao cargo e se desfiliou do Solidariedade. A decisão recente, contrariando o parecer do Ministério Público Federal, atendeu ao pedido da defesa do ex-presidente. O juiz eleitoral entendeu que não há mais razão para a prisão de Eurípedes perdurar, já que outros investigados estão em liberdade.
Lizandro Garcia Gomes Filho avaliou que a soltura de Eurípedes não representa risco à ordem pública e econômica, pois as principais provas já foram colhidas e estão sob análise das autoridades competentes. O juiz impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com outros investigados e recolhimento domiciliar durante a noite e dias de folga. Eurípedes agora aguarda o desenrolar do processo, enquanto seus advogados continuam a defendê-lo com firmeza.
Fonte: @ Estadão
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