432 alertas de desinformação eleitoral chegaram somente em São Paulo, representando 33,6% do total do País pelo Sistema de Alertas de Desinformação dos Tribunais Regionais Eleitorais, sendo o assessoria especial de enfrentamento à desinformação.
A desinformação é um fator crucial nas eleições de 2024, com São Paulo e Minas Gerais registrando a maior parte desses alertas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu 1.282 alertas de desinformação, com São Paulo representando 33,6% e Minas Gerais cerca de 12,1%.
Em São Paulo, houve 432 alertas de desinformação, um número significativo dentro do total de 1.282. Isso destaca a importância da vigilância contra a desinformação nos processos eleitorais. O aumento constante de alertas de desinformação nas eleições de 2024 demonstra a necessidade de medidas mais rigorosas para combater essa prática e preservar a integridade do processo eleitoral.
Desinformação e Alertas: Uma Realidade Emissor de Risco
As eleições brasileiras de 2022 foram palco de uma grande quantidade de notificações de desinformação, com São Paulo e Minas Gerais sendo as regiões mais afetadas. De acordo com o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação da Justiça Eleitoral (PPED), divulgado pelo Tribunal Superior eleitoral (TSE) em 19 de outubro, esse problema é real e merece atenção.
Quantificação da Desinformação e Alertas
Entre junho e outubro de 2022, foram recebidos 5.250 alertas relativos à desinformação eleitoral pelo Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade). Isso significa uma média de 35,9 notificações por dia. Embora o TSE tenha recebido esse grande número de alertas, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação arquivou 1.972 deles por não trazerem informações mínimas ou necessárias para leitura ou não serem de assuntos relacionados ao enfrentamento à desinformação.
Desinformação e Eleições: O Que é e Quem Só Pode Fazer
Além disso, outras 1.287 notificações foram submetidas aos Tribunais Regionais Eleitorais por ter questões de caráter local. A presidente do TSE, Rosa Weber, menciona que: ‘O enfrentamento à desinformação é uma das principais tarefas do PPED, pois ela pode afetar a credibilidade do processo eleitoral.’ Segundo a assessoria especial de Enfrentamento à Desinformação, uma das principais dificuldades é o enfrentamento à desinformação eleitoral, pois ela pode ter consequências prejudiciais ao sistema eleitoral e à Justiça Eleitoral como um todo.
Desinformação e as Regiões: Uma Realidade Difundida
O estudo da assessoria especial de Enfrentamento à Desinformação revela que a desinformação não é um problema restrito a apenas uma região do Brasil. Ela é uma realidade que afeta todas as regiões do país. O estudo divulgado pelo TSE mostra que a região do Sudeste foi a mais afetada, com 53% dos alertas. Em seguida, vêm o Sul, com 23%, o Nordeste, com 15%, o Norte, com 5% e o Centro-Oeste, com 4%.
Fonte: @ Estadão
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