Violações de direitos, desrespeito ao processo legal e manipulação de normas são tão prejudiciais quanto subornos, ameaçando a base da sociedade.
A máxima utilitarista ‘os fins justificam os meios’ pode parecer uma solução prática em tempos de crise, mas sua aplicação pode trazer consequências devastadoras. Condutas corruptas vão muito além do pagamento de propinas e subornos para a construção de escolas e hospitais. A definição de corrupção é ampla e abrange ‘o abuso de poder para obter benefícios privados’.
Em um cenário marcado pela corrupção, é fundamental combater as corruptelas e os atos de desonestidade que minam a confiança da sociedade. A transparência e a ética são essenciais para evitar práticas de suborno e garantir o desenvolvimento sustentável de uma nação. A luta contra a corrupção requer a participação ativa de todos os cidadãos em busca de um futuro mais justo e íntegro.
Fonte: saopaulopolitica.com.br
Corrupção: Desvios e Manipulações
A corrupção engloba qualquer forma de desonestidade e abuso de poder, resultando em manipulação e desvio das normas estabelecidas. É um comportamento que vai além da corruptela e do suborno, afetando a integridade das instituições e minando a confiança pública.
O utilitarismo, desenvolvido por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, propõe avaliar a moralidade das ações com base em suas consequências. A máxima utilitarista busca maximizar a felicidade coletiva, mas quando interpretada de maneira inadequada, pode justificar práticas questionáveis em nome de supostos benefícios para a sociedade.
A corrupção não se resume apenas ao suborno. Ela envolve a busca por ganhos privados em detrimento da equidade e legalidade, desviando-se dos princípios democráticos. O desvio das normas e procedimentos legais em favor de interesses privados compromete a transparência e a ordem institucional.
A defesa da democracia não pode ser justificada por condutas corruptas. A aplicação indiscriminada da máxima ‘os fins justificam os meios’ pode levar a abusos e ilegalidades que minam a própria sociedade. A integridade democrática exige transparência e ética, não desvios normativos e violações de direitos.
É fundamental combater a corrupção em todas as suas formas, evitando interpretações distorcidas de princípios éticos. A confiança nas instituições democráticas depende da integridade e do respeito aos processos legais. A defesa da democracia não pode ser comprometida por práticas corruptas que minam a justiça e perpetuam a desonestidade.
Fonte: @ Estadão
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