Pedro Markun, criador do Lex, alega afronta à paridade de armas e pede reativação de conta da campanha no WhatsApp, banida pela Meta por violar política do aplicativo e termos, em um cenário altamente competitivo.
Em uma tentativa de recuperar o acesso ao canal da campanha no WhatsApp, o candidato Pedro Markun, que concorre a uma vaga de vereador pela Rede em São Paulo, entrou com uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo. Essa medida visa garantir a continuidade de sua campanha eleitoral.
Com essa ação, Markun busca fortalecer sua candidatura e se destacar entre os concorrentes, como um postulante inovador e determinado. Além disso, ele defende a ideia de uma candidatura híbrida, que combine as estratégias tradicionais com as ferramentas digitais, como o WhatsApp, para alcançar um público mais amplo e diversificado. A inovação é fundamental para o sucesso de uma campanha eleitoral. A tecnologia pode ser um grande aliado para os candidatos.
O Candidato e a Inteligência Artificial
O Candidato Pedro Markun, aspirante a vereador em São Paulo, está enfrentando um desafio inesperado em sua campanha. Ele concorre com uma inteligência artificial, a Lex, que foi afetada pelo bloqueio no aplicativo do WhatsApp. O projeto foi lançado em julho e vinha usando o canal no WhatsApp para interagir com usuários que entrassem em contato. No entanto, no último dia 11, a conta foi bloqueada sem notificação prévia.
A Meta, empresa responsável pelo aplicativo, informou que a conta foi banida por ferir a política do aplicativo que proíbe explicitamente o uso da Plataforma do WhatsApp Business por políticos ou partidos, candidatos e campanhas. O Candidato Pedro Markun alega que o canal é ‘central’ para a comunicação com os eleitores e a divulgação de suas propostas.
A Busca por uma Decisão Urgente
O Candidato Pedro Markun entrou com um processo no Tribunal de Justiça para pedir uma decisão urgente para restabelecer o serviço antes da eleição, no dia 6 de outubro. Ele alega que o bloqueio o coloca em uma posição de desvantagem em relação aos concorrentes. ‘A manutenção do bloqueio por mais tempo pode acarretar danos irreversíveis à campanha’, diz o pedido. ‘A cada dia sem a possibilidade de comunicação com seu público-alvo, o Autor perde terreno em um cenário altamente competitivo, em que os demais candidatos continuam a fazer uso da mesma plataforma.’
O postulante também afirma que o bloqueio do canal no WhatsApp não é o único problema que enfrenta. Além disso, os limites de gasto com propaganda no Instagram e no Facebook da campanha foram reduzidos ‘sem qualquer justificativa clara’. O uso de inteligência artificial na campanha é autorizado pela Justiça Eleitoral, desde que seja indicado ao eleitor.
O pretendente Pedro Markun está lutando para manter sua presença online e se comunicar com os eleitores. A decisão do Tribunal de Justiça será crucial para determinar o futuro de sua campanha.
Fonte: @ Estadão
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