Ex-presidente participou de evento com candidatos em Londrina, no Paraná, sem caráter partidário, não mencionou golpe ou festim.
BRASÍLIA – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, neste sábado, 31, a suspensão do X (antigo Twitter), e sugeriu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), quer uma ditadura. Em discurso durante evento com candidatos em Londrina (PR), Bolsonaro fez críticas indiretas ao magistrado. ‘Hoje, amanhecemos sem Twitter, o X.
As declarações de Bolsonaro geraram polêmica e reações diversas, com alguns apoiadores do presidente defendendo sua posição contra o que consideram um governo autoritário. A relação entre o Executivo e o Judiciário tem sido tensa, com embates frequentes entre o presidente e membros do STF, levantando questionamentos sobre os limites da atuação de cada poder.
Ditadura em debate: Bolsonaro acusa outros de autoritarismo
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, fez declarações polêmicas sobre a situação política atual do Brasil. Em um evento recente, ele afirmou que há uma tentativa de impor uma ditadura no país, apontando o dedo para seus opositores. Segundo Bolsonaro, aqueles que o acusam de ser um ditador são, na verdade, os verdadeiros responsáveis por uma possível mudança autoritária no governo.
Manifestação não partidária convocada por Bolsonaro
Além de suas declarações incisivas, Bolsonaro convocou seus apoiadores para um evento marcado para o dia 7 de setembro em São Paulo. Ele enfatizou que a manifestação não tem viés partidário, mas sim é uma forma de defender a democracia. O ex-presidente reforçou que seus seguidores não têm intenção de promover um golpe de Estado, mas sim de expressar suas opiniões de forma pacífica.
Críticas a decisões do Supremo Tribunal Federal
Bolsonaro também fez críticas ao ministro Alexandre Moraes e suas decisões recentes, como a suspensão da plataforma do empresário Elon Musk no Brasil. O ex-presidente argumentou que tais medidas representam um ataque à liberdade e à segurança jurídica do país, podendo afastar investidores estrangeiros e causar impactos negativos em diversos setores da vida pública brasileira.
Defesa de presos e acusações a adversários
Durante seu discurso, Bolsonaro defendeu os presos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e criticou a suposta benevolência com ‘canalhas e ladrões’ ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente afirmou que, se estivesse no Brasil em determinada data, teria sido preso injustamente, sendo alvo de acusações infundadas. Ele reiterou que não é o responsável por conduzir o país para uma ditadura, apontando o dedo para seus adversários políticos.
Fonte: @ Estadão
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