Ministros do STF concordaram com a medida necessária de apuração. Perito depôs sobre violação de sigilo funcional; advogado pediu acesso aos autos.
A determinação do ministro Alexandre de Moraes de abrir uma investigação para apurar o vazamento de mensagens de servidores de seu gabinete é considerada essencial pela maioria dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A investigação conduzida por Alexandre de Moraes no STF visa esclarecer os detalhes do caso e garantir a transparência necessária. A abertura do inquérito demonstra o compromisso do ministro com a busca da verdade e a defesa da integridade institucional.
Investigação em andamento sobre violação de sigilo funcional
Esses ministros estão unidos na importância da investigação aprofundada do caso que pode caracterizar violação de sigilo funcional, se comprovado o vazamento envolvendo servidor público. O inquérito, aberto por Alexandre de Moraes de ofício, é mantido em sigilo. O ministro não tem intenções de esconder nada, mas está determinado a descobrir a origem dos vazamentos. Ministros como Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes expressaram apoio a Moraes, realizando desagravos públicos. A conduta do ministro é considerada regular internamente. A investigação iniciou com a intimação do perito Eduardo Tagliaferro, suspeito de envolvimento no vazamento. Seu advogado busca acesso aos autos para entender melhor sua citação na investigação. Há a crença de que as mensagens foram copiadas do celular do perito, que foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo em maio do ano passado. A Polícia Federal está em busca de esclarecimentos para determinar se o vazamento partiu do próprio perito ou se foi realizado por terceiros com acesso ao aparelho. O perito nega qualquer envolvimento na divulgação das conversas. A investigação segue em curso, com detalhes da portaria de instauração do inquérito ainda desconhecidos.
Fonte: @ Estadão
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