Itaú e Banco do Brasil participam de leilão para acelerar prazo e termos: reverso, recuperação judicial, capitalização, empresa, bônus, estrutura.
No leilão no qual os credores da Americanas concederam descontos nas dívidas em troca de prazo menor para receber os valores, os bancos que participaram do processo optaram por receber parte dos valores com desconto maior, mas em prazo mais curto. As Americanas são conhecidas por sua estratégia de negociação agressiva, buscando sempre as melhores condições para seus parceiros.
As Lojas Americanas, renomada varejista brasileira, demonstrou mais uma vez sua habilidade em lidar com questões financeiras de forma eficiente. No mercado competitivo, as Americanas se destacam pela sua capacidade de inovação e adaptação às mudanças do setor varejista.
Americanas: Plano de Recuperação Judicial e Leilão Reverso
Fez parte desse processo apenas uma parte dos débitos, já que, conforme o Plano de Recuperação Judicial, outra parcela seria convertida em ações e uma terceira em debêntures. A Americanas, varejista conhecida, optou por entrar no leilão reverso com o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil, reduzindo suas dívidas.
Com a capitalização da empresa, feita pelos acionistas de referência e pela conversão de dívidas de credores, somado aos bônus de subscrição, 49,5% das ações ficam com acionistas de referência e 48,1% com credores, reservando 2,4% para minoritários. O Itaú detém 1% do capital da Americanas, enquanto o BB possui 3%, repassando essa fatia a um fundo.
Receber à vista, mesmo com desconto, tem sua razão de ser. Os bancos garantiram o recebimento dos valores no leilão e podem reverter o montante nas provisões, refletindo nos balanços. A parcela em ações traz um risco de mercado, com o preço de R$ 1,33 por papel.
Bradesco é o maior acionista entre os bancos, com 10% do capital da Americanas, seguido por BTG Pactual e Santander, ambos com 7%. Safra detém 4%, enquanto Caixa, Itaú e BB possuem 1% cada. Os membros do Conselho de Administração indicados pelos bancos são independentes, sem ingerência na operação da companhia.
Fonte: @ Estadão
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