Participação do crédito-imobiliário no PIB passou de 2% para 10% em 2015; desde então, parou de crescer, mas novas fontes de recursos ganharam força.
Agentes do mercado e do governo estão se unindo para impulsionar o crédito-imobiliário no Brasil, buscando novas formas de financiamento para estimular o setor nos próximos anos. Essa iniciativa vem ganhando destaque diante da constatação de que a poupança, tradicional fonte de recursos para os empréstimos, não deve se recuperar após os saques de mais de R$ 200 bilhões nos últimos três anos.
A busca por alternativas de financiamento imobiliário tem se tornado uma prioridade para impulsionar o mercado habitacional no país. Com a crescente demanda por crédito habitacional, é fundamental explorar novas fontes de recursos para garantir o crescimento sustentável do setor nos próximos anos.
Novas fontes de crédito-imobiliário ganham força
A movimentação em torno do crédito-imobiliário tem sido intensa nos últimos anos. A busca por alternativas para garantir o acesso a financiamentos imobiliários tem sido uma prioridade para muitos brasileiros. O crédito-imobiliário, que é essencial para o setor habitacional, tem enfrentado desafios, como a escassez de recursos e os altos custos envolvidos.
Participação do crédito-imobiliário no PIB
A participação do crédito-imobiliário no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tem sido um tema de destaque. Nos anos 2000, essa participação era de apenas 2%, mas em 2015, atingiu 10%. No entanto, desde então, o crescimento desse índice estagnou. O surgimento de ferramentas jurídicas, como a alienação fiduciária e o patrimônio de afetação, contribuiu para o avanço do crédito-imobiliário, proporcionando mais segurança para os bancos emprestarem dinheiro.
Desafios do crédito-imobiliário
Apesar dos avanços, o crédito-imobiliário enfrenta desafios no Brasil. O ambiente de juros altos e o esgotamento da poupança têm prejudicado o crescimento desse setor. A taxa média de financiamento imobiliário no país é de 11,7%, sendo que 8% desse valor corresponde ao custo do dinheiro captado. Além disso, há custos adicionais, como risco de inadimplência, tributos e encargos, despesas administrativas e margem de lucro operacional.
Busca por alternativas
Diante desse cenário, a busca por novas fontes de financiamento imobiliário tem ganhado força. A participação do crédito-imobiliário no PIB brasileiro ainda está atrás de outras economias similares, como México, Índia, China e Itália. A consultoria encomendada pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) apontou a necessidade de buscar alternativas para garantir o crescimento desse setor.
Importância da diversificação de fontes
A diversificação de fontes de financiamento é essencial para impulsionar o crédito-imobiliário no Brasil. A dependência da poupança como principal fonte de recursos tem se mostrado insuficiente diante das demandas do mercado. É fundamental buscar alternativas que possam reduzir os custos de captação e, consequentemente, os juros cobrados pelos bancos. A busca por novas fontes de crédito-imobiliário é fundamental para garantir o acesso à moradia e impulsionar o setor habitacional no país.
Fonte: @ Estadão
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