Transação envolve imóveis e torres com quitação da compra seguindo plano de recuperação judicial homologado pela Justiça, com direito ao contraditório e operação policial.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, autorizou a instauração de um processo para rescindir os contratos com as empresas de ônibus UpBus e Transwolff, acusadas de envolvimento com o crime. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município, tornando-se oficial.
As empresas de ônibus podem perder seus contratos com o município devido à ligação com o crime organizado. O Ministério Público já havia denunciado essas empresas por terem laços com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Agora, o prefeito de São Paulo assume a decisão de rescindir os contratos, demonstrando o compromisso do governo em combater o crime e garantir a segurança dos cidadãos da cidade.
Governo municipal apreende R$ 300 milhões em startups de ônibus
Na quarta-feira, 19, a Prefeitura de São Paulo decidiu que as empresas de ônibus investigadas pela Operação Fim da Linha, por suspeita de envolvimento com o crime organizado, não podem mais operar no município. A medida foi tomada após a divulgação de que as empresas, apesar de já estarem sendo investigadas, receberam R$ 827 milhões em repasses da Secretaria Municipal de Transportes e assinaram oito novos contratos para operar o sistema. As empresas em questão são a UPBus e a Transwolff, que juntas transportam 27,5% dos passageiros de ônibus da capital e receberam R$ 2 bilhões da prefeitura de SP apenas em 2023.
As empresas serão notificadas e terão o prazo de 15 dias para se defenderem em relação à decisão da Prefeitura. Se a Prefeitura decidir pela perda da validade dos contratos, novas contratações serão lançadas. O processo está sendo conduzido com muita cautela, com prazo para defesa e direito ao contraditório, visando instruir bem o processo, de acordo com a Procuradoria do Município. O objetivo é garantir uma investigação justa e transparente, evitando qualquer impropriedade.
Fonte: @ Estadão
Comentários sobre este artigo