O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Sérgio Fernandes Martins, é um dos alvos da Operação Última Ratio que investiga mineradores de Ouro em Cuiabá, Mato Grosso do Sul.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Última Ratio com o objetivo de investigar a suposta venda de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. Não se trata apenas de uma investigação, mas de um movimento para garantir a integridade dos desembargadores e dos juízes, garantindo que as decisões sejam tomadas com imparcialidade.
Com a Operação Última Ratio, a Polícia Federal visa combater a corrupção dentro do judiciário, especialmente no Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. É preciso garantir que os desembargadores não sejam influenciados por interesses externos e que suas decisões sejam baseadas na justiça e na lei. Além disso, a operação também visa proteger o público de juízes corruptos que podem prejudicar a sociedade.
Operação Última Ratio: Desembargadores e Servidores no Foco
Na manhã de 27 de março, agentes realizaram buscas em 44 endereços de investigados, incluindo gabinetes de cinco desembargadores da Corte estadual de Mato Grosso do Sul e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul. Essa ação foi ordenada pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após uma longa investigação que envolveu a Receita Federal, a Polícia Federal e outras autoridades.
O objetivo dessas buscas é coletar evidências sobre a suposta lavagem de dinheiro e organização criminosa que teria sido liderada por desembargadores e servidores do TJ-MS. Segundo a Receita Federal, esquema envolvia a atuação de lobistas, advogados e servidores com grande influência na Corte que teriam atuado por decisões favoráveis em ações envolvendo propriedades rurais milionárias.
Os alvos da investigação incluem o presidente do Tribunal de Justiça, Sérgio Fernandes Martins, além de outros quatro desembargadores: Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues. Além disso, o conselheiro do TCE-MT Osmar Domingues Jeronymo e do servidor do TJ-MT Danillo Moya Jeronymo também foram afastados de suas funções.
Também foram determinadas medidas cautelares para todos os investigados, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica para fiscalização do cumprimento das medidas. O ministro Falcão também proibiu o acesso de investigados ao Tribunal estadual e vedou a comunicação entre alvos.
A Operação Última Ratio é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, aberta em 2021, que investigava o suposto envolvimento de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul em organização criminosa especializada em fraudes em licitações, superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos.
A investigação foi abastecida por informações colhidas no celular do advogado Roberto Zampieri, executado com 12 tiros à porta de seu escritório em Cuiabá, em dezembro passado. Cinco mil diálogos mantidos pelo advogado estão sob perícia e turbinam investigações não só no STJ, mas também no Conselho Nacional de Justiça, inclusive contra desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A ofensiva apura ainda supostos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas. As diligências são realizadas em três Estados e no Distrito Federal, nas cidades de Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.
Desembargadores e Servidores no Centro das Atenções
A operação mira a suposta venda de sentenças no TJ-MS e a lavagem de dinheiro por meio da aquisição de direitos relacionados à mineração de ouro. A Receita Federal detalhou o fluxo sob suspeita na Operação Última Ratio, revelando indícios de envolvimento de filhos de autoridades no esquema.
A apuração é resultado de uma investigação que envolve a Receita Federal, a Polícia Federal e outras autoridades, que coletaram informações em três Estados e no Distrito Federal. O objetivo é coletar evidências sobre a suposta lavagem de dinheiro e organização criminosa que teria sido liderada por desembargadores e servidores do TJ-MS.
A Operação Última Ratio é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, aberta em 2021, que investigava o suposto envolvimento de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul em organização criminosa especializada em fraudes em licitações, superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos.
O ministro Falcão determinou o afastamento por 180 dias dos desembargadores Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel, Marcos José de Brito Rodrigues e Sérgio Fernandes Martins. Além disso, o conselheiro Osmar Domingues Jeronymo e o servidor Danillo Moya Jeronymo também foram afastados de suas funções.
Também foram determinadas medidas cautelares para todos os investigados, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica para fiscalização do cumprimento das medidas. O ministro Falcão também proibiu o acesso de investigados ao Tribunal estadual e vedou a comunicação entre alvos.
A ofensiva apura ainda supostos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas. As diligências são realizadas em três Estados e no Distrito Federal, nas cidades de Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.
A investigação foi abastecida por informações colhidas no celular do advogado Roberto Zampieri, executado com 12 tiros à porta de seu escritório em Cuiabá, em dezembro passado. Cinco mil diálogos mantidos pelo advogado estão sob perícia e turbinam investigações não só no STJ, mas também no Conselho Nacional de Justiça, inclusive contra desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A operação mira a suposta venda de sentenças no TJ-MS e a lavagem de dinheiro por meio da aquisição de direitos relacionados à mineração de ouro. A Receita Federal detalhou o fluxo sob suspeita na Operação Última Ratio, revelando indícios de envolvimento de filhos de autoridades no esquema.
A ofensiva apura ainda supostos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas. As diligências são realizadas em três Estados e no Distrito Federal, nas cidades de Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.
A investigação foi abastecida por informações colhidas no celular do advogado Roberto Zampieri, executado com 12 tiros à porta de seu escritório em Cuiabá, em dezembro passado. Cinco mil diálogos mantidos pelo advogado estão sob perícia e turbinam investigações não só no STJ, mas também no Conselho Nacional de Justiça, inclusive contra desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A ofensiva apura ainda supostos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas. As diligências são realizadas em três Estados e no Distrito Federal, nas cidades de Campo Grande, Brasília, São Paulo e Cuiabá.
Fonte: @ Estadão
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