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Representantes da hotelaria discutem concorrência desigual com plataformas digitais em reunião com secretário do Fisco. Pesquisa Atlas divulgada.
BRASÍLIA – Um novo levantamento divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Pesquisa Atlas revela que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) mantém a dianteira na disputa pela prefeitura de São Paulo, com uma vantagem de quase oito pontos percentuais sobre o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). A pesquisa ressalta a importância de acompanhar de perto a movimentação dos eleitores e as estratégias dos candidatos durante a campanha.
Em meio ao cenário político em constante transformação, é fundamental que os candidatos estejam atentos aos resultados das pesquisas e aos anseios da população. O levantamento da Pesquisa Atlas reforça a necessidade de uma análise cuidadosa dos dados e tendências para uma atuação eficaz no processo eleitoral. A pesquisa mostra a relevância de uma estratégia bem definida para conquistar o apoio dos eleitores e se destacar no cenário político atual.
Corrida pela Prefeitura de São Paulo: Pesquisa Atlas divulgada
O levantamento revela que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), a deputada federal Tabata Amaral (PSB) e Datena (PSDB) estão empatados na terceira posição dentro da margem de erro da pesquisa. Marçal possui 11,4%, Tabata 11,2% e Datena 9,4%. Durante o lançamento de seu programa de governo na Barra Funda, Guilherme Boulos (PSOL) lidera, porém a série histórica mostra sua campanha perdendo fôlego.
A série histórica das pesquisas da AtlasIntel não é tão otimista para o candidato do PSOL. Em maio, ele tinha 37% das intenções de voto, reduzindo para 36% em junho e agora 33%. Enquanto isso, Nunes cresceu de 21% em maio para 25% atualmente. Os demais candidatos – Tabata, Marçal e Datena – permaneceram estáveis.
Nesta última rodada, os demais candidatos ficaram abaixo de 5%: Marina Helena (Novo) com 3,5% e Ricardo Senese (UP) com 0,7%. Altino Prazeres Jr. (PSTU) e João Pimenta (PCO) não registraram intenções de voto. Cerca de 5,6% dos entrevistados optariam por votar em branco ou anular o voto, enquanto 0,6% ainda não decidiram.
A pesquisa ouviu 2.037 pessoas por meio de formulários online, utilizando a metodologia de recrutamento digital aleatório da Atlas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A coleta foi realizada entre a última sexta-feira (02) e esta quarta-feira (07), com entrevistados sorteados aleatoriamente entre os acessos à internet na cidade de São Paulo.
O CEO da AtlasIntel, Andrei Roman, destaca a estabilidade no quadro da pesquisa, beneficiando principalmente Ricardo Nunes. A entrada de Pablo Marçal e Datena representava uma ameaça para Nunes, mas a pesquisa revela que a canibalização de votos não ocorreu.
Roman aponta que os números de Datena estão relacionados ao reconhecimento de seu nome, não refletindo uma intenção de voto consolidada. Conforme a corrida avança, os eleitores em potencial de Datena tendem a migrar. Marçal, por sua vez, é prejudicado por não ser o candidato oficial de Jair Bolsonaro.
Fonte: @ Estadão
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