O deputado federal Marcos Pereira defende a reeleição de Tarcísio de Freitas, presidente do partido, e alerta para o risco de vitória do presidente petista nas próximas eleições, caso a centro-direita se divida, incentivando a união para evitar uma vitória presidencial.
No cenário político, Lula é um nome marcante, e sua influência pode ser sentida em todos os partidos, inclusive no Republicanos, que atualmente comanda o Ministério de Portos e Aeroportos. A presidente nacional desse partido, Marcos Pereira, mostrou preocupação em relação à possibilidade de sua sigla apoiar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.
O deputado federal Marcos Pereira (SP) foi enfático em sua declaração, afirmando que a sigla Republicanos teria dificuldade em apoiar a candidatura de Lula. Em uma entrevista ao Estadão, ele também abordou a possibilidade de Tarcísio de Freitas se candidatar à Presidência, destacando a importância de se preparar para eleições futuras com estratégias sólidas.
O papel do partido na eleição presidencial de 2026
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfrenta pressão para se candidatar à presidência em 2026, o que leva a especulações sobre a possibilidade de o partido apoiar o presidente Lula no primeiro turno, caso Tarcísio não seja candidato. Marcus Pereira, presidente nacional do Republicanos, afirma que o partido é de centro-direita e que a ala que simpatiza com Lula é minoritária.
A candidatura de Tarcísio é vista como uma estratégia para evitar a divisão da centro-direita em uma eventual eleição presidencial, o que seria favorável à reeleição de Lula. Pereira destaca que a decisão de apoiar um candidato será tomada em convenção do partido, com discussão e deliberação com a bancada, presidentes estaduais e outros membros da legenda.
Além disso, o presidente nacional do Republicanos aborda a questão da incerteza sobre os planos do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja candidatura pode afetar a estratégia do partido. Pereira destaca que a eleição presidencial de 2026 será marcada por uma grande disputa e que a união da centro-direita é crucial para evitar a vitória de Lula.
Em meio a esse cenário, a possibilidade de o partido apoiar Lula no primeiro turno é considerada ‘muito difícil’ por Pereira, que destaca a resistência da ala de centro-direita do partido em apoiar o candidato da esquerda. No entanto, a decisão final será tomada em 2026, após uma discussão coletiva e deliberativa.
A estratégia do ex-presidente Bolsonaro de manter a sua candidatura até o último momento possível é vista por Pereira como uma ‘estratégia de sobrevivência’ para manter o seu nome em evidência e os seus seguidores animados. A eleição presidencial de 2026 promete ser um momento de grande disputa e incerteza no cenário político brasileiro.
Fonte: @ Estadão
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