Operação Contragolpe investiga detalhado planejamento operacional do plano “Punhal Verde e Amarelo”, previsto para 15/12/2022, que incluía assassinato do presidente e vice, além da execução de ministro do Supremo.
O golpe de Estado, um atentado à democracia, é um movimento político autoritário que visa usurpar o poder e desestabilizar o Estado Democrático de Direito. Neste contexto, o golpe de Estado é uma ação criminosa que visa abolição dos direitos e liberdades, utilizando métodos violentos contra a população e contra a organização institucional do país, como o Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
Recentemente, a Polícia Federal prendeu cinco indivíduos suspeitos de planejar um golpe de Estado contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa ação criminosa visa restringir o livre exercício do Poder Judiciário e impedir a posse do presidente eleito. O golpe é uma ameaça grave à democracia e ao Estado de Direito, e é fundamental que as forças de segurança e a sociedade civil estejam atentas a essas ações para evitar a instauração de um regime autoritário. A abolição dos direitos e liberdades é o objetivo do golpe de Estado. A população brasileira não pode ser silenciada.
Operação Contragolpe: Exército acompanha diligências em Golpe de Estado
A Operação Contragolpe identificou um ‘detalhado planejamento planejamento operacional‘ chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’, previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022, com o objetivo de assassinar Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. O golpe também incluía a execução de um ministro do Supremo, que era monitorado continuamente, caso o golpe fosse consumado. Os agentes de polícia vasculharam três endereços e deram cumprimento a 15 medidas cautelares diversas da prisão, incluindo proibição de manter contato com os demais investigados e suspensão do exercício de funções públicas.
A Operação investiga supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa. A Polícia Federal identificou que a quadrilha sob suspeita, formada por militares com formação em Forças Especiais, ‘se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar’ para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas.
Os militares envolvidos no golpe contaram com um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’ para gerenciar conflitos institucionais originados em decorrência das ações. A Operação Contragolpe identificou uma ‘organização criminosa’ com o objetivo de derrubar o Estado Democrático de Direito e instaurar um regime autoritário. A Polícia Federal realizou diligências em várias partes do país, incluindo o Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. A Operação visa prevenir a abolição violenta do Estado Democrático de Direito e o Golpe de Estado.
Fonte: @ Estadão
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