Ministro da Justiça afirmou que PF não encontrou evidências de envolvimento de Bolsonaro, mas investigações continuam em palácio e devem ser concluídas com violência lícita por autoridades do Planalto para segurança.
Um golpe de estado é uma ação política que visa derrubar o governo de um país por meio de violência ou manipulação. Essa prática é considerada ilegal e antidemocrática e pode ter consequências graves para a sociedade. A história do Brasil está cheia de exemplos de golpes de estado, incluindo o golpe militar de 1964 que derrubou o governo do presidente João Goulart.
Em 2022, houve uma tentativa de golpe contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, considerou a participação de militares nesse plano como uma ação grave e ilegal. É importante lembrar que um golpe de estado pode ter consequências devastadoras para a democracia e a estabilidade do país.
Tentativa de golpe revelada pela PF
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação em que oficiais do Exército teriam articulado um plano para impedir a posse de Lula. O ministro da Justiça e Segurança Pública negou que houvesse falha do governo em não identificar a participação de agentes da PF e de militares nas Forças Armadas na orquestração de um golpe de Estado que envolvia o assassinato de autoridades. Segundo o ministro, sequer era possível suspeitar que uma ruptura fosse idealizada no Palácio do Planalto, à época ocupado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a PF está ‘decepcionada por um dos seus ter participado dessa tentativa de golpe e abolição violenta do Estado democrático de direito’.
Golpe de Estado: fracasso e impunidade
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfatizou que o golpe de Estado foi um fracasso, pois os suspeitos não tiveram oportunidades de concretizar o plano. Ele afirmou que em cada episódio desse, os suspeitos encontravam outras brechas possíveis na segurança. O ministro avaliou que os elementos apresentados pela PF na operação Contragolpe desta terça-feira não apresentaram, ‘por enquanto’, o ‘nível de detalhe’ que aponte o envolvimento de Bolsonaro no plano de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes.
Dois ex-ministros envolvidos
Os agentes federais identificaram que o ex-ministro Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, cedeu a sua casa para uma reunião do grupo de militares que orquestrou o golpe. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, negou que houvesse falha do governo em não identificar a participação de agentes da PF e de militares nas Forças Armadas na orquestração de um golpe de Estado que envolvia o assassinato de autoridades.
Violência e violação da segurança
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfatizou que o golpe de Estado foi um atentado contra o próprio estado, uma violação da segurança e da autoridade do Estado democrático de direito. Ele afirmou que os protocolos de segurança das autoridades estão sendo atualizados e que, diante da gravidade dos fatos, não se descarta incrementar as medidas de proteção.
Segurança e instituições
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as instituições trabalharam naquela época, sem falha. Ele enfatizou que as instituições devem ser protegidas e que a PF está comprometida em proteger a democracia e a segurança do país.
Fonte: @ Estadão
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