Candidato antipolítico se alimenta da política de forma espalhafatosa, tornando-se mais poderoso. Obra de Ridley Scott com monstros repugnantes e deformidades nauseantes.
Marçal é o protagonista de uma nova produção cinematográfica, intitulada Alien: A Ameaça de Marçal. Neste filme, o personagem Marçal enfrenta desafios intergalácticos em uma jornada cheia de suspense e ação. A trama se desenrola em um cenário futurista, onde Marçal precisa lutar contra criaturas alienígenas para sobreviver.
Em meio a batalhas épicas, Marçal se depara com um Predador misterioso que ameaça sua existência. O confronto entre Marçal e o Predador cria uma atmosfera de tensão e perigo, levando o público a uma experiência cinematográfica única. Alien, Predador e Parasita se entrelaçam em um enredo repleto de reviravoltas e emoções intensas, garantindo uma experiência inesquecível para os fãs do gênero sci-fi.
Marçal: O Alien Predador da Política Brasileira
É uma mescla de terror, ação, vísceras e absurdo numa sequência de cenas em que a maioria dos que tentam dominar os espécimes da besta são devorados. Há 45 anos essas deformidades nauseantes garantem enorme audiência, assim como o agora autodenominado ex-coach tem feito com seu público cativo. Um antipolítico que precisa parasitar a política para se alimentar, de maneira espalhafatosa, e ainda se tornar mais poderoso. Curioso que Marçal já traz na sua biografia fatos que – num passado já não tão recente da política – tornariam inviáveis qualquer pretensão de se tornar candidato a prefeito de uma megalópole como São Paulo.
Pesa contra ele, por exemplo, segundo um relatório da Polícia Federal e uma condenação prescrita, histórias degradantes de golpes por meio de e-mails. Um candidato que literalmente pode ter ajudado surrupiar dinheiro de contas de idosos. Agora, revela o Estadão, seus articuladores políticos são acusados de trocar carros de luxo por cocaína para a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ridley Scott e os Monstros Repugnantes de Marçal
Pablo Marçal durante o debate realizado pelo Estadão em parceria com o Portal Terra e a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Um candidato pretendente a dirigir a maior cidade do continente que se tornou rico na promessa de enriquecer os outros. Mas quais são as pessoas que de fato ficaram prósperas apenas por seguir os conselhos de Marçal? Existem? Onde vivem? Onde estão? O que realmente fazem foram acordar às 4h57 da manhã para ouvir as falas do líder? Um candidato que não só nega a política, mas também até mesmo o conhecimento científico ao repudiar, por exemplo, a teoria da evolução.
Marçal e os Viajantes Espaciais do Poder
Mas se bem que já tivemos outro caso de negação científica por um político que foi bastante longe neste País. Marçal transita entre dois mundos. O mundo contemporâneo das redes sociais, dos cortes na internet, das sacadas rápidas que geram viralização (vide mostrar uma carteira de trabalho a Guilherme Boulos), dos slogans, dos símbolos como o boné com a letra ‘M’. Ele joga numa velocidade que transforma os oponentes em candidatos do passado. Está ligado o quanto de entretenimento que há na política. Mas Marçal também está no velho mundo. Aposta no populismo, no messianismo, nas simplificações, na grosseria, no popularesco, na superficialidade, nas promessas sem cabimento, nas acusações sem provas, e tudo mais que faz tanta gente repudiar o processo político. Se encaixa numa cidade que já elegeu, por exemplo, Jânio Quadros como prefeito numa disputa com Fernando Henrique Cardoso.
Marçal e as Deformidades Nauseantes da Política
Mas é inegável que domina uma linguagem que é a da população que fica boa parte das horas de seus dias com o rosto colado no celular em busca de posts que espalhem dopamina, num prazer ilusório, pelo corpo. Ele está conectado com o nosso vício nas redes. Possui mais consciência do que pega e não pega nesse mundo, o que seduz – não é à toa que amealhou uma fortuna de R$ 193 milhões. De alguma maneira, o jeito Marçal de fazer comunicação política veio para ficar. Atualmente, nem
Fonte: @ Estadão
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