O presidente comparou o comércio internacional a uma guerra e espera que o agronegócio brasileiro não agrada os políticos franceses. Relatório da Polícia Federal revela que ministro Alexandre Moraes recebeu informações da base governista sobre deputados como Bohn Gass, Gleisi Hoffman, Pastor Henrique Vieira e o projeto de Lei 2858/22.
Uma investigação da Polícia Federal (PF) revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro liderou um golpe de Estado, desencadeando uma crise política no país. O relatório indica que o golpe foi planejado e executado de acordo com um plano elaborado pelo ex-presidente, que visava manter o poder.
Alegações de um golpe de Estado levantam preocupações legais e políticas. Especialistas apontam que esses eventos podem ser considerados uma trama para violar a ordem democrática. O golpe pode ter consequências graves, incluindo a perda de credibilidade do país internacionalmente.
Relatório da PF e o Plano Golpista
O conteúdo do relatório da Polícia Federal (PF) sobre o golpe foi publicado, revelando detalhes sobre o plano feito com frieza, incluindo tocaias e armas, com o objetivo de matar. Esse episódio é considerado o ‘episódio mais hediondo da história recente do Brasil’, com o uso de recursos públicos para financiar a ação sendo especialmente grave. O deputado Bohn Gass (PT-RS) ressaltou que esse caso revela a ‘frieza’ com que o plano foi elaborado, com detalhes que lembram a organização de crime organizado.
Parlamentares se Posicionam
A deputada Gleisi Hoffman (PT-PR) declarou que Bolsonaro sabia do esquema e foi seu mentor, enquanto a deputada Maria do Rosário (PT-RS) repudiou o caso, chamando-o de ‘trama ardilosa, violenta, inconstitucional e criminosa’. A deputada também criticou a proposta de anistia e mencionou o Projeto de Lei 2858/22, que aborda o tema.
Reação da Oposição
Na oposição, os parlamentares minimizaram o conteúdo do relatório. O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) afirmou que o documento não passa de uma ‘cortina de fumaça’ para desviar a atenção de medidas impopulares do governo. Ele ironizou as conclusões da PF, sugerindo que o caso não é tão grave quanto os aliados de Lula descreveram.
Impacto do Relatório
A PF soma mais de 800 páginas no relatório, e o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) destacou a robustez das provas. Ele declarou que o dia é histórico porque é o primeiro de sessão plenária após as apurações de tratativas de golpe de Estado, que incluem oficiais militares e 37 indiciados, incluindo o ex-presidente Bolsonaro.
Fonte: @ Estadão
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