Empresas com +100 funcionários devem divulgar relatório de transparência salarial até 30/09. Descumprimento gera multa de 3% da folha. Respeito aos funcionários é essencial.
Encerra-se neste sábado, 31, o prazo para as organizações com mais de 100 colaboradores submeterem o relatório de transparência salarial no portal do Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A igualdade salarial é um tema crucial para garantir a justiça e a equidade no ambiente de trabalho. É fundamental que as empresas estejam comprometidas com a paridade de remuneração entre homens e mulheres, promovendo assim um ambiente mais justo e igualitário para todos os colaboradores.
Igualdade Salarial: Compromisso com a Equidade e Justiça de Remuneração
Até o prazo estipulado, 30 de setembro, às 17h, um total de 30.652 empresas já enviaram os relatórios detalhando os pagamentos feitos aos seus colaboradores, conforme divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em comunicado oficial. A partir do próximo mês, as organizações terão a responsabilidade de tornar públicas essas informações até a data limite de 30 de setembro.
Equidade Salarial: Transparência e Respeito aos Funcionários
O conteúdo referente à paridade de remuneração poderá ser disponibilizado em diferentes canais, como websites, redes sociais e outros meios de comunicação. As empresas que não cumprirem com a divulgação dentro do prazo estabelecido estarão sujeitas a uma multa equivalente a 3% do montante total da folha salarial, com um limite máximo de 100 salários mínimos, ou seja, R$ 141,2 mil.
Igualdade Salarial: Lei de Paridade e Justiça Remuneratória
A Lei 14.611, em vigor desde julho de 2023, conhecida como Lei de Igualdade Salarial, determina que homens e mulheres que desempenhem as mesmas funções devem receber remunerações equivalentes. No entanto, os dados revelam que, atualmente, os homens ainda recebem salários superiores às mulheres no Brasil, com uma diferença de 19,4%.
Equidade Salarial: Desafios na Busca por Justiça de Remuneração
O primeiro Relatório Nacional de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, elaborado com base em informações do e-Social, RAIS de 2022 e dados preliminares de relatórios enviados pelas empresas até março deste ano, evidenciou a disparidade salarial entre os gêneros. Em cargos de liderança e gerência, a diferença salarial entre homens e mulheres chega a 25,2%.
Paridade de Remuneração: Compromisso com a Igualdade Salarial
Para o próximo relatório, o MTE não projeta uma redução significativa na disparidade salarial entre homens e mulheres. A subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho do MTE, Paula Montagner, ressaltou a importância de mudar a cultura que perpetua a desigualdade salarial, destacando a necessidade de igualdade e respeito no ambiente de trabalho.
Fonte: @ Estadão
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