O modelo de administração privada oferece maior eficiência e agilidade em emergências, como a gestão da Polícia Federal durante a pandemia, com o uso do passaporte de vacinação.
O candidato Pablo Marçal (PRTB) foi expulso do debate do Flow realizado na noite desta segunda-feira, 23, após uma série de ataques verbais ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) em sua última fala. Ele teve o microfone cortado pelo mediador, insistiu em dizer que irá tomar medidas rigorosas caso seja eleito e foi expulso por Carlos Tramontina.
A expulsão do candidato Pablo Marçal gerou uma grande confusão no local, com outros concorrentes, como o postulante ao cargo, tentando intervir na situação. No entanto, a ação foi rápida e o aspirante ao cargo de prefeito foi retirado do local. A situação foi tensa, mas a ordem foi restabelecida rapidamente. A eleição está cada vez mais acirrada.
Conflito no Debate: Candidato Marçal é Expulso após Agressão
O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo foi marcado por um clima tenso, que culminou com a expulsão do candidato Marçal após uma agressão física contra o marqueteiro Duda Lima, assessor do prefeito. Segundo testemunhas, Marçal teria provocado a reação de Lima, que foi atingido por um soco no rosto e saiu sangrando.
A candidata Marina Helena (Novo) e seu coordenador de campanha, Leandro Narloch, que estavam presentes no estúdio, confirmaram que o autor da agressão foi um assessor de Marçal. Outras pessoas que estavam presentes também corroboraram a versão. Imagens registradas pela equipe de outra candidata mostram Duda Lima sangrando.
O candidato do PRTB alega que houve provocação por parte de Lima, mas a versão não foi confirmada por outras testemunhas. Marçal cumpriu a exigência de não chamar os adversários por apelidos, mas em sua última fala, já nas considerações finais, se referiu ao prefeito como ‘Bananinha’ e disse que ele seria preso pela Polícia Federal ‘por causa das merendas’.
Fora das câmeras, Nunes perguntou se iria ‘ficar por isso mesmo’. Marçal insiste no discurso, é advertido duas vezes e em seguida expulso por Tramontina. Neste momento, é possível ouvir um barulho de confusão e, por alguns segundos, são captadas imagens de pessoas se empurrando. Uma pessoa diz ‘esse cara tem que sair preso’.
Clima Tenso no Debate
O clima do encontro era morno devido às regras do debate, que não permitia enfrentamento direto entre os candidatos. Antes, no entanto, houve confusão. O Estadão apurou que Marçal levou mais pessoas para o estúdio do que o permitido pelas regras. A organização confirmou a informação, mas disse que o atraso de mais de meia hora não estava relacionado a isso.
Marçal e Nunes haviam se envolvido em um bate-boca antes do início do debate. O formato do debate favoreceu dobradinhas entre os candidatos, principalmente entre Guilherme Boulos (PSOL) e José Luiz Datena (PSDB) e Marçal e Marina Helena (Novo).
Em uma delas, o ex-coach, que busca o eleitorado bolsonarista para ir ao segundo turno e viu Nunes crescer neste segmento nas últimas semanas, defendeu a gestão de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia. ‘Eu imagino que ele [Bolsonaro] fez tudo que fez tentando acertar. Defendo a saúde e os especialistas, mas a politização que foi feita nesse assunto foi nojenta’, disse Marçal, se posicionando contra o passaporte de vacinação.
Oficialmente, o ex-presidente apoia Nunes, que também fez acenos à base de eleitores do ex-presidente ao dizer na semana passada que errou ao exigir comprovante de vacinação na capital paulista.
Reações dos Candidatos
Calmo a maior parte do tempo, Datena foi advertido após se irritar novamente com Marçal, que fez uma menção implícita à denúncia de assédio sexual contra o tucano. ‘Eu fui agredido de forma subliminar mais uma vez por um bandido condenado, pioneiro em crimes virtuais de assalto a banco, a velhinhos, me condena mais uma vez de uma forma brutal por um caso investigado pela polícia e arquivado pela Justiça’, disse Datena, relatando que sua mulher já foi atacada por um estuprador em Ribeirão Preto (SP).
‘E da boca suja desse bandido, condenado, eu sou obrigado a ouvir barbáries’, continuou. A candidata Marina Helena (Novo) e seu coordenador de campanha, Leandro Narloch, que estavam presentes no estúdio, confirmaram que o autor da agressão foi um assessor de Marçal. Outras pessoas que estavam presentes também corroboraram a versão.
Fonte: @ Estadão
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