Relatório ignorado; Ministério de Minas e Energia não opinou. Aneel afirma que enviou termo de intimação. Concessionária nega e se compromete com serviços de qualidade.
Na ocasião, o relatório da CPI, realizada em 2023, destacou que a Enel Distribuição SP enfrentava dificuldades significativas na prestação de serviços, incluindo problemas com o atendimento aos consumidores e a eficiência no fornecimento de energia elétrica em São Paulo e sua região metropolitana, o que justificou a necessidade de uma intervenção da União nesse setor.
A intervenção da União na Enel Distribuição SP foi vista como uma medida para garantir a participação eficaz dos consumidores na gestão da empresa, melhorar a controle sobre o fornecimento de energia e reduzir os problemas de controle e gestão internos que estavam afetando a qualidade do serviço prestado à população de São Paulo. Além disso, essa intervenção também visava a promover a participação da sociedade na gestão da empresa, garantindo que as necessidades dos consumidores fossem sempre atendidas de maneira eficaz e justa.
Revisão do Controle Exercido pela União sobre a Enel
A falta de intervenção da União na empresa Enel, especialmente após a CPI, expõe a necessidade de uma análise mais aprofundada do controle exercido sobre a concessionária. A auditoria nas contas da Enel, sugerida pela CPI, é fundamental para apurar eventuais irregularidades e infrações que contribuíram para os problemas de atendimento aos consumidores em situações de emergência.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu um termo de intimação para iniciar o processo de avaliação de recomendação de caducidade da concessão da Enel. No entanto, a Enel alega ter investido em qualidade de energia e estar preparada para enfrentar os eventos climáticos. O Ministério de Minas e Energia não respondeu às solicitações.
A determinação do presidente Lula para a Controladoria-Geral da União (CGU) realizar uma auditoria na Aneel, em 14 de outubro, visa apurar possíveis falhas na fiscalização da Enel. A relatora da CPI, Carla Morando, enfatiza a necessidade de intervenção da União, com a abertura das contas e auditoria, para esclarecer irregularidades e superlucro.
A CPI da Enel foi realizada poucas semanas após o apagão de 3 de novembro do ano passado, que afetou a capital paulista e cidades da Grande São Paulo. A CPI concluiu que a falha não foi apenas climática, mas também resultou de condutas da empresa, como diminuição de trabalhadores e investimento em capex em detrimento do opex.
A Enel terceirizou 5 mil funcionários, reduzindo a força de trabalho de 8 mil para 3,9 mil entre 2018 e 2023. A Aneel informou que aplicou multas, mas a Enel reitera seu compromisso com os clientes e promete investir em qualidade de energia.
A intervenção da União é necessária para controlar a Enel e garantir que a empresa atenda aos padrões de atendimento e qualidade de energia. A auditoria nas contas da Enel e a análise das atividades da concessionária são fundamentais para apurar irregularidades e garantir a intervenção necessária.
A falta de intervenção da União na Enel é um problema continuado, e a CPI da Enel foi um passo importante para esclarecer as irregularidades e superlucro da empresa. A determinação do presidente Lula para a CGU realizar uma auditoria na Aneel é um importante passo para garantir a intervenção necessária e controlar a Enel.
A intervenção da União é necessária para garantir que a Enel atenda aos padrões de atendimento e qualidade de energia. A auditoria nas contas da Enel e a análise das atividades da concessionária são fundamentais para apurar irregularidades e garantir a intervenção necessária.
A Enel precisa ser controlada e fiscalizada para garantir que a empresa atenda aos padrões de atendimento e qualidade de energia. A intervenção da União é necessária para garantir que a Enel seja uma empresa responsável e eficiente.
Fonte: @ Estadão
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