Professores especialistas em Matemática, Química e Português compartilharão dicas em vídeos curtos, sérios e objetivos, com mensagens claras, sobre como trabalhar um plano de estudos eficaz para estudantes, tratados por militares da Secretaria-Geral da Presidência, com ideários e críticas aos golpistas.
Em um cenário de tensão política, a Polícia Federal descobriu que oficiais do Exército brasileiro estavam envolvidos em um golpismo que visava desestabilizar o país. As mensagens trocadas pelo general Mário Fernandes, número 2 da Secretaria-Geral da Presidência do governo de Jair Bolsonaro, revelaram um plano golpista que incluía a conspiração para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros membros do governo.
A Polícia Federal identificou que o golpista planejava subverter a ordem democrática, utilizando a força militar para alcançar seus objetivos. O golpismo foi mais um exemplo da traição no Exército brasileiro, que se encontrava em uma situação de subversão interna. A ideia de matar Lula e Geraldo Alckmin era inaceitável, e a subversão de um governo é um atentado à estabilidade do país.
O Grande Golpismo no Brasil: Um Plano de Subversão e Conspiração
O objetivo secreto dos golpistas era manter Bolsonaro no poder, apesar da derrota dele nas urnas. Ao analisar as conversas do general Mário Fernandes, a Polícia Federal detectou que ele interagia normalmente com civis, mas que os principais diálogos em torno de temas antidemocráticos e/ou relacionados aos ideários golpistas eram travados com militares. Um dos advogados do general Mário Fernandes afirmou ao Estadão que ainda não teve acesso ao inquérito, mas que considera a prisão cautelar dele despropositada.
A Conspiração dos Militares
Secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, o general Mário Fernandes chegou a sumir o comando da pasta interinamente. No dia 4 de novembro, às 14h16, ele enviou áudio para um interlocutor identificado como Hélio Coelho: Eu tô pedindo a Deus pra que o presidente tome uma ação enérgica e vamos, sim, pro vale tudo. Eu tô pronto a morrer por isso, porque o que adianta viver sem honra? General Mario Fernandes a Hélio Coelho.
O Golpismo em Ação
Às 19h15 do mesmo dia, ele enviou áudio ao então chefe da Secretaria-Geral, general Luiz Eduardo Ramos, comentando a live realizada pelo argentino Fernando Cerimedo com dados falsos sobre o resultado das eleições no Brasil. O estrangeiro também foi indiciado. Tá na cara que houve fraude, p… Tá na cara, não dá mais pra gente aguentar esta p…, tá f… Tá f… E outra coisa, nem que seja pra divulgar e inflamar a massa, pra que ela se mantenha nas ruas, e aí sim, p…, talvez seja isso que o Alto Comando, que a Defesa quer. O clamor popular, como foi em 64 General Fernandes ao general Ramos.
Os Tratados Secretos com Militares
Às 19h34, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, conhecido como Velame, enviou áudio para o general Mário Fernandes. Esse pessoal acima da linha da ética não pode estar nessa reunião, tem que ser petit comité, pô. Tem que ser a ‘rataria’, ele e a ‘rataria’. Com o comandante do exército, mas petit comité, essa galera não pode estar aí, p…, aí tem que debater o que que vai ser feito Coronel Velame ao general Fernandes. Nesse dia, o general também conversou com o coronel Roberto Criscuoli, ex-subcomandante do Batalhão de Forças Especiais, um ex-‘kid preto’.
As Mensagens de Alarma
Às 10h21, o coronel enviou a seguinte mensagem de áudio ao general: Vai esperar virar uma Venezuela pra virar o jogo, cara? Democrata é o cacete. Não tem que ser mais democrata mais agora. ‘Ah, não vou sair das quatro linhas’. Acabou o jogo, pô. Não tem mais quatro linhas. O povo na rua tá pedindo, pelo amor de Deus. Vai dar uma guerra civil? Vai dar. Eu tenho certeza que vai dar. Porque os vermelhos vão vir feroz. Mas nós estamos esperando o quê? Dando tempo pra eles se organizarem melhor? Pra guerra ser pior? Irmão, vamos agora. Fala com o 01 aí, cara. É agora. Hoje eu tô dentro. Amanhã eu não tô mais, não Coronel Criscuoli ao general Fernandes.
A Grande Conclusão
No dia 5 de novembro de 2022, às 18h37, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu enviou outra mensagem ao general Fernandes. O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o fim, não é? Coronel Velame ao general Fernandes.
Fonte: @ Estadão
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