O Ministério Público pede ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que permita à Polícia Federal realizar buscas e apreensões em um local do bairro Barroso, em frente a uma escola municipal, onde apoiadores do deputado estadual Evandro Leitão estariam concentrados.
A Polícia Federal do Ceará está empenhada em investigar alegações de boca de urna no bairro Barroso, em Fortaleza, durante as eleições municipais. O Ministério Público Eleitoral do Ceará fez um pedido à justiça para que seja autorizado realizar buscas em uma casa onde houve reclamações sobre eventual boca de urna. A Escola Municipal Professora Maria Antonézia Meireles e Sá, localizada em frente à casa em questão, é um local de grande importância para o público, especialmente durante as eleições, onde os cidadãos se reúnem para votar e participar da democracia.
A Polícia Federal, em conjunto com as autoridades eleitorais, está tomando medidas rigorosas para garantir a integridade do processo eleitoral. A casa em questão é um foco de atenção, com o Ministério Público Eleitoral do Ceará pedindo autorização judicial para realizar buscas. A promotoria eleitoral está trabalhando em estreita colaboração com a Polícia Federal para que a investigação seja realizada de forma eficaz, garantindo que as eleições sejam realizadas de forma justa e transparente. O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em seu papel federal, também tem sido crucial em apoiar as autoridades locais em suas esforços para garantir a integridade das eleições.
Eleições: Promotoria quer averiguar suposta boca de urna em Fortaleza
A Polícia Militar foi chamada a atender a uma denúncia de uma suposta boca de urna em uma residência em frente à escola que iria abrigar local de votação, no período eleitoral. O promotor André Clark Nunes Cavalcante solicitou a presença da PM para gravar o entra e sai constante no local. A denúncia apontava que apoiadores do candidato Evandro Leitão (PT), deputado estadual que concorre à prefeitura de Fortaleza, estariam utilizando a residência como ponto de boca de urna.
O promotor Cavalcante, acompanhado de PMs, conversou com servidores da Justiça Eleitoral, fiscais de partido e outros servidores que estavam de serviço no local, e constatou que a movimentação na casa havia persistido por um longo período, apesar de terem conversado com o dono sobre a conduta potencialmente considerada boca de urna. Isso levou a necessidade de verificar se havia material de campanha, dinheiro ou registros de apoiadores, a fim de analisar a possível ocorrência de boca de urna e compra de votos no local.
Os fatos, pela sua gravidade, evidenciam a necessidade de pronta atuação institucional para coibir crimes que afetem a vontade do eleitor e o próprio resultado das eleições, cujos prejuízos serão irreversíveis considerando a proximidade do dia do pleito, ferindo a regularidade do processo eleitoral.
A medida solicitada pelo promotor pode resultar na apreensão de documentos, recibos e dinheiro, bem como os celulares de pessoas que estão na residência, em especial, o proprietário. Será imprescindível que seja autorizada a apreensão de todos os elementos que possam guardar relação com o ilícito investigado, a evidenciar a participação dos requeridos, incluindo computadores e aparelhos telefônicos, autorizando-se de plano o acesso aos arquivos armazenados.
A Promotoria está trabalhando para garantir a integridade do processo eleitoral e proteger a vontade do eleitor, garantindo que as eleições sejam realizadas de forma justa e transparente. A investigação visa coibir a prática de boca de urna e compra de votos, que são crimes graves que podem afetar o resultado das eleições.
Fonte: @ Estadão
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