Brasil lidera a América Latina com 61 representantes no ranking da Times Higher Education, que avaliou 2.092 instituições, destacando a importância da inteligência de dados e liberdade de expressão em relações públicas.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o desbloqueio imediato do X (antigo Twitter) em até 24 horas, foi destaque no The New York Times, que classificou o caso como uma derrota para o bilionário Elon Musk. Essa medida foi vista como um importante passo para garantir a liberdade de expressão no país.
A decisão do Supremo foi um golpe para o bilionário Elon Musk, que havia se posicionado como um defensor contundente da liberdade de expressão. No entanto, a Justiça brasileira demonstrou que a liberdade de expressão não é absoluta e que a Corte pode intervir quando necessário para proteger os direitos dos cidadãos. A decisão do Tribunal foi um importante precedente para futuros casos envolvendo a liberdade de expressão no país. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é um direito absoluto.
Supremo Tribunal do Brasil: Uma Vitória de Relações Públicas para Elon Musk
A empresa de tecnologia do bilionário Elon Musk, o X, perdeu um mês de negócios em um de seus maiores mercados, o Brasil, após uma disputa com o Supremo Tribunal do país. A rede social foi suspensa no Brasil desde 30 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, após o empresário sul-africano fechar o escritório no País alegando censura por parte do magistrado. A empresa também se recusou a manter um representante que pudesse responder pela plataforma perante a Justiça.
A disputa entre o X e o Supremo Tribunal do Brasil é um exemplo de como governos nacionais ainda têm vantagens na luta de poder contra grandes empresas de tecnologia. No entanto, a reportagem do New York Times (NYT) avalia que o caso pode ser também considerado uma vitória de relações públicas para o bilionário e seus apoiadores. Enfrentar o Supremo Tribunal do Brasil, que agiu agressivamente para censurar certas vozes nas redes sociais, atraiu elogios generalizados para o bilionário empreendedor, vindos de pessoas preocupadas com governos restringindo o que pode ser dito online.
O Impacto da Disputa no Mercado Brasileiro
O Brasil é um dos mercados internacionais mais importantes do X, com uma estimativa de 20 milhões de usuários. No entanto, boa parte migrou para outras plataformas semelhantes, como o BlueSky (criada por um dos cofundadores do X, Jack Dorsey) e o Threads (plataforma da Meta, de Mark Zuckerberg). De acordo com dados da Similarweb, empresa de inteligência de dados citada pelo jornal americano, o número de usuários do Bluesky pulou para 6,8 milhões diários, enquanto o do Threads chegou a 3,6 milhões. O número de brasileiros no X, por sua vez, despencou 80%.
A rede social estava suspensa no Brasil desde 30 de agosto por determinação de Moraes, após o empresário sul-africano fechar o escritório no País alegando censura por parte do magistrado. A empresa também foi multada em R$ 18 milhões, alegando descumprimento de decisão que obrigava a retirada do ar de perfis que compartilhavam fake news e atacavam instituições democráticas.
A Reação do X e o Retorno à Normalidade
Pressionada pelo bloqueio, a plataforma recuou e nomeou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como representante legal no Brasil. A indicação só foi aceita após a comprovação do vínculo por meio de documentos como procuração societária e registro emitido pela Junta Comercial de São Paulo. O X também foi multado por descumprir decisões do Supremo Tribunal para suspender perfis e por burlar a decisão que tirou o aplicativo do ar. A empresa recorreu a IPs dinâmicos, o que permitiu que o aplicativo voltasse a funcionar temporariamente para alguns usuários brasileiros. Ao todo, a plataforma precisou desembolsar R$ 28,6 milhões para cobrir as multas.
Em sua decisão, Moraes destacou que o ‘retorno das atividades da X BRASIL INTERNET LTDA. em território nacional foi condicionado, unicamente, ao cumprimento integral da legislação brasileira e da absoluta observância às decisões do Poder Judiciário, em respeito à soberania nacional’. A decisão sobre o retorno da rede social ainda não foi tomada.
Fonte: @ Estadão
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