Burocracia e falta de histórico bancário afetam negócios, especialmente após rompimento com partido da Cid, aponta pesquisa do Banco de Desenvolvimento da América Latina.
O senador Cid Gomes (PSB-CE) tem um novo objetivo político: voltar ao governo do Ceará, Estado que administrou de 2007 a 2014. Depois de romper relações com o governador Elmano de Freitas e com o grupo do ministro da Educação, Camilo Santana – ambos do PT –, Cid tem compartilhado essa ideia com aliados.
Após reunir forças, Cid Gomes espera retomar o governo do Ceará com uma nova equipe de trabalho, que deve ser composta por políticos independentes e sem o peso do PT. Isso significa que, nesse cenário, Cid Gomes teria menos obstáculos para governar e tomar decisões, sem se preocupar com a discordância de outros partidos. Nada foi encontrado em relação a um possível nome de vice para o seu governo.
Crise no PSB Ceará: Cid Gomes Deseja Romper com PT
A percepção da Cúpula do Partido Socialista Brasileiro (PSB) sobre o desejo do Senador, Cid Gomes, é que ele busca distanciar-se do partido dos Trabalhadores (PT), apesar de ainda não ter declarado oficialmente. Neste cenário, alguns integrantes do PSB veem o rompimento como uma oportunidade para o partido se posicionar como uma força política relevante no cenário eleitoral do Ceará, especialmente para a disputa da eleição do governo do estado em 2026. O Senador Cid Gomes e seu irmão, Ciro Gomes (PDT), que também foi governador do Ceará, já haviam mostrado sinais de descontentamento com o PT.
O Senador Cid Gomes havia reclamado por não ser consultado em decisões importantes e se sentia ‘desprezado’ por Camilo Santana, atual Ministro da Educação, e seu irmão Elmano, que havia apoiado o deputado estadual Fernando Santana (PT) para presidir a Assembleia Legislativa do Ceará, enquanto Cid queria indicar um aliado para o cargo. Além disso, a hegemonia do PT e a falta de consultas nas decisões importantes também estavam incomodando outros integrantes do PSB, como a deputada estadual Lia Gomes (PDT), irmã do Senador. Neste cenário, o Senador Cid Gomes aproveitou as críticas sobre a concentração de poder petista para justificar o seu afastamento.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, expressou apoio ao correligionário, afirmando que ‘Cid Gomes me ligou, explicou suas razões, e o partido está plenamente solidário com ele. É cedo para prever o que pode acontecer em 2026’.
Fonte: @ Estadão
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