Ministro do STF afirma falta de provas contra senador em investigação do Postalis, que começou em 2017, e destaca que não há pessoas com prerrogativa de foro.
O ministro Flávio Dino do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou o inquérito que investigava o senador Renan Calheiros (MDB-AL), envolvido em um suposto esquema de desvio de recursos do Postalis, fundo de pensão dos Correios. A decisão do ministro foi baseada na falta de provas que imputassem crimes a Renan Calheiros, na investigação que durou cerca de 15 anos, desde 2007. Nesse período, um relatório do Coaf revelou movimentações financeiras irrisórias do lobista Milton Lyra.
A acusação contra Renan Calheiros era de que ele havia aceitado propinas no esquema de desvio de recursos do Postalis. O ministro Flávio Dino decidiu arquivar o inquérito, considerando que não há provas suficientes para condenar o senador. Esse esquema de desvio de recursos foi descoberto em 2007, e o caso nunca foi resolvido. Com a decisão do ministro, o caso agora está encerrado.
Investigação de longuíssimo prazo sem indícios de autoria
A investigação que envolvia o senador Renan Calheiros por desvio do fundo de pensão dos Correios levou a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a concluírem que não havia provas suficientes para ligá-lo ao crime. Além disso, o ministro Dino informou que o caso não deveria estar no STF, já que não há mais autoridades com foro privilegiado arroladas ao desvio, crime que foi o foco da investigação esquema de desvio.
Fonte: @ Estadão
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