Análise abrange processo pedagógico, plataformas virtuais; setor teme estigmatização; educação a distância, marco regulatório, instituições.
Com a crescente popularidade do ensino a distância no Brasil, cada vez mais pessoas estão optando por essa modalidade de aprendizado. A flexibilidade oferecida pelo ensino a distância permite que os alunos estudem de acordo com sua própria agenda, sem a necessidade de deslocamento até uma instituição física.
Os cursos online têm se destacado como uma alternativa viável para quem busca se qualificar sem abrir mão da comodidade. A modalidade EAD tem conquistado espaço no mercado de trabalho, proporcionando oportunidades de aprendizado para um número cada vez maior de pessoas interessadas em expandir seus conhecimentos.
Ministério da Educação e o Ensino a Distância
Até 31 de dezembro, o Ministério da Educação tem como meta concluir os trabalhos que visam estabelecer os novos referenciais e o marco regulatório para a oferta de cursos de graduação EAD. A educação a distância, ou EAD, é uma modalidade que tem ganhado destaque nos últimos anos, representando um marco na forma como o ensino é oferecido.
Crescimento da Modalidade EAD
De acordo com dados do Censo da Educação Superior do Inep, em 2012, a EAD representava 12% das matrículas no ensino superior. Já em 2022, esse número saltou para 46%, mostrando um avanço significativo. O aumento, segundo o MEC, está relacionado ao crescimento na rede privada de ensino, onde 56% das matrículas particulares já não eram presenciais.
Legislação e Regulamentação da EAD
A legislação que regulamenta a oferta de cursos EAD passou por alterações em 2017, visando maior flexibilidade e autorização para a criação de polos de ensino. No entanto, em junho deste ano, o MEC decidiu suspender a criação de novos programas e polos até março de 2025, buscando um ambiente estável para debates sobre a modalidade.
Revisão dos Referenciais de Qualidade
Sob a coordenação da Seres do MEC, o CC-Pares se reuniu para discutir a revisão dos referenciais de qualidade. Os eixos abordados incluem processos pedagógicos, plataformas virtuais de aprendizagem, polos e profissionais da educação. A presidente do Semesp destaca a importância da revisão, ressaltando a necessidade de não estigmatizar o ensino a distância.
O Futuro da Educação a Distância
Com os avanços tecnológicos e a flexibilidade da EAD, a tendência é que a modalidade continue crescendo. Atualmente, ela já representa 60% das matrículas no ensino superior e a expectativa é de um aumento ainda maior nos próximos anos. A presidente do Semesp enfatiza a importância de discutir a democratização do acesso à educação superior com qualidade, garantindo a excelência no ensino independentemente da modalidade.
Fonte: @ Estadão
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