Marcopolo estima que o segmento americano venda 4 mil unidades no Brasil, com salão de exposição do novo modelo branco, em busca de mudança, liderada pelo presidente Luiz.
Ao todo, 11 ministros do STF fazem parte de uma corte composta por 11 ministros, e apenas três deles compareceram para o expediente na noite da explosão, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Explosões em Brasília: O dia em que o STF foi ameaçado
Eram 19h30 quando o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o vice Édson Fachin e o colega Cristiano Zanin se reuniam em uma sala reservada do Salão Branco, cercados pela explosão de som e pelo clima de tensão. A sessão de julgamento já havia terminado, mas ninguém sabia o que havia acontecido com Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba, que morrera em circunstâncias misteriosas. Um e-mail ameaçador chegou ao STF com a mensagem: ‘não haverá descanso enquanto a Corte não for destruída’.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada, reunido com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, discutindo medidas de proteção para a reunião de líderes do G-20, que ocorreria nos dias 18 e 19 no Rio. A Praça dos Três Poderes foi isolada após uma série de explosões, e os seguranças entraram na sala de lanches do Salão Branco para informar que os ministros precisavam sair dali, com calma, porque haveria uma varredura no local.
Na frente do prédio, perto da Estátua da Justiça vandalizada nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, um homem vestido com paletó e calça estampados com naipe de baralho estava estendido no chão. Barroso deu uma rápida passada na biblioteca da Corte e ligou para Lula, Andrei e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Sem conseguir falar com Ibaneis, que estava na Itália, conversou por telefone com a vice-governadora, Celina Leão, e foi informado sobre as providências tomadas.
A reação de todos que conversaram com Barroso foi de perplexidade. O diretor-geral da Polícia Federal logo desconfiou que o caso tivesse ligação com os ataques de 8 de janeiro. Os ministros do STF Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes foram ao encontro de Lula, no Alvorada, e a ‘happy hour’ se transformou em reunião de trabalho, com a presença de Andrei. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões e encaminhou o caso a Moraes.
Explosões em Brasília: O dia em que a Câmara foi ameaçada
Naquela época, o carro de Francisco Wanderley Luiz, estacionado perto do Anexo IV da Câmara, havia sido incendiado, e o reboque continha bombas caseiras. No Salão Verde, a Casa discutia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta a isenção tributária das igrejas. Quem presidia a sessão era o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) porque o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estava em voo para São Paulo. O PSOL protestava no plenário para tentar impedir a votação da PEC, mas a tensão era palpável, e a ameaça de explosões pairava sobre a cidade.
Explosões em Brasília: A investigação
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões e encaminhou o caso a Moraes, que é relator das investigações que apuram os ataques de 8 de janeiro. ‘Não é aceitável que se proponha anistia para quem pratica atos que atentam contra o estado democrático de direito e também atos terroristas’, argumentou Andrei. Os ministros do STF Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes foram ao encontro de Lula, no Alvorada, e a ‘happy hour’ se transformou em reunião de trabalho, com a presença de Andrei.
Fonte: @ Estadão
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