Geração de pais que voam baixo ao redor da criança afeta o desenvolvimento de habilidades nas infâncias e adolescências, tendo sido discutido em debate do Estadão, onde se destacaram a linha de financiamento, sistema único de segurança, transposição do ilícito, grupos de atuação especial e conselho de controle de atividades.
Em um esforço para melhorar a segurança-pública no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentaram uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de mesmo nome, visando fortalecer ações preventivas e repressivas para reduzir a criminalidade e melhorar a segurança.
A PEC da segurança-pública visa abordar algumas das principais questões que afligem o país, como a criminalidade e a falta de eficácia da justiça criminal. Ao apresentar a proposta, o presidente e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, enfatizaram a importância de se trabalhar em conjunto, entre os poderes Executivo e Legislativo, para implementar políticas eficazes que fortaleçam a segurança-pública e mitiguem os efeitos da criminalidade.
Na reunião do Palácio do Planalto, governadores questionam ações para combate à criminalidade
A discussão sobre a proposta de emenda à PEC da Segurança Pública gerou críticas significativas, destacando a necessidade de ações mais incisivas contra a criminalidade. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi o mais vocal em suas críticas, considerando a proposta usurpadora das atribuições dos Estados e prometendo atuar para barrar sua aprovação. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu a ideia de uma linha de financiamento do BNDES para equipamentos de segurança, buscando superar a PEC e estabelecer um maior compromisso com a segurança pública.
Diálogo e aperfeiçoamento das propostas
O presidente Lula demonstrou abertura para o diálogo e sugeriu aperfeiçoar as propostas, demonstrando a disposição do governo em ouvir e adaptar suas ideias. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enfatizou a necessidade de ações mais incisivas contra a criminalidade, destacando a transposição do ilícito nos negócios lícitos como um preocupação significativa. Ele citou o setor de combustíveis como um exemplo de atividade preferida do crime organizado para lavagem de dinheiro.
Coordenação e compartilhamento de informações
O governador de São Paulo defendeu uma coordenação melhor das informações produzidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com os Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaecos) nos Estados. Ele ressaltou a importância do acesso às informações produzidas, destacando a necessidade de uma coordenação eficaz para combater a criminalidade.
Linha de financiamento e sistema único de segurança
O governador de São Paulo propôs a criação de linhas de financiamento dentro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para custear equipamentos de combate ao crime. Além disso, sugeriu a criação de um Sistema Nacional de Controle de Fronteiras, enfatizando a necessidade de um sistema único de segurança para o país.
Fonte: @ Estadão
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