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A disputa interna do PT para a eleição de 2025 está cada vez mais acirrada, com grupos de petistas em lados opostos defendendo candidatos diferentes. A eleição que renovará a cúpula do partido é um assunto de grande importância, com muitas expectativas em torno da nomeação do novo presidente.
Alguns petistas temem que o partido perca sua influência política caso não esteja representado pela sigla PT em todos os níveis de governo. Isso é motivo de debates acalorados entre os membros do partido, com alguns defendendo a necessidade de manter a sigla PT em todas as eleições, enquanto outros defendem a possibilidade de mudar a sigla e renomear o partido.
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Longe dos holofotes, enquanto todas as atenções estão voltadas para o segundo turno dos confrontos municipais, os petistas com e sem mandato estão se articulando para mudar os rumos do partido, ameaçando rachar a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada por Lula e majoritária na legenda. A briga não é apenas entre a ala ‘fiscalista’ do PT, representada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outra que se autointitula ‘desenvolvimentista’ e tem a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, como sua porta-voz. O embate pela cadeira de Gleisi vai muito além desses clichês e aparências. Por trás de tudo há um motivo mais pragmático: o próximo presidente do PT comandará a campanha da reeleição de Lula, em 2026, ou o nome que ele escolher para a sua sucessão. Os petistas estão enfrentando um cenário das urnas indicando um caminho de pedras a ser percorrido pelo PT, e o próprio Haddad tem dito que a sigla precisa começar a construir o ‘pós-Lula’.
Os aliados de Gleisi querem antecipar a saída dela do cargo, prevista para julho de 2025, o que permitiria a ela assumir um ministério, uma vez que Lula pretende fazer trocas na equipe antes de julho. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, é cotada para a Secretaria-Geral da Presidência e o Ministério do Desenvolvimento. A disputa, agora, é sobre como ‘refundar’ o PT. Uma ala acha que Gleisi deve passar o bastão em fevereiro de 2025 por ser uma data simbólica, quando o partido completa 45 anos, e deixar o deputado José Guimarães (CE), líder do governo na Câmara e um dos vice-presidentes do PT, como interino no comando da legenda até julho. É somente naquele mês que o PT vai realizar o Processo de Eleições Diretas (PED), com voto dos filiados, para a escolha de suas novas cúpulas municipais, estaduais e nacional.
O partido completo 45 anos em fevereiro. A ideia desse grupo é permitir a Gleisi assumir um ministério, uma vez que Lula pretende fazer trocas na equipe antes de julho. Gleisi é cotada para a Secretaria-Geral da Presidência e o Ministério do Desenvolvimento. A disputa, agora, é sobre como ‘refundar’ o PT. Uma ala acha que Gleisi deve passar o bastão em fevereiro de 2025 por ser uma data simbólica, quando o partido completa 45 anos. O PT precisa, urgentemente, se abrir e investir em uma nova geração de líderes para evitar o risco de se tornar um mero espectador das mudanças no cenário futuro da política, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Nesse momento, o PT e a esquerda têm apenas um fio de relação com a população mais pobre e os trabalhadores, que é o Lula, afirmou o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP).
Fonte: @ Estadão
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