Restringir acesso à Chapelaria do Congresso, exclusivamente para autoridades, com aparelhos de raio-x e segurança.
Diante da tragédia, a proteção dos cidadãos torna-se a questão central. Nas últimas semanas, o Congresso Nacional sofreu uma série de ataques, colocando em cheque a segurança da instituição. O maior desafio é garantir a proteção dos congressistas e dos funcionários. A tragédia na Praça dos Três Poderes, em 13 de abril, levou a uma reavaliação dos protocolos de segurança do Congresso Nacional.
A Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados está avaliando mudanças nos procedimentos de segurança, incluindo a proteção adicional para a Chapelaria, entrada principal da Casa. Uma possibilidade é restringir o acesso a essa entrada, tornando-a exclusivamente para autoridades, a fim de garantir a defesa. O objetivo é criar um ambiente mais seguro para os funcionários e congressistas.
Proteção em alto nível
O local onde se encontrava o corpo do homem depois das explosões foi isolado pela Polícia Militar. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, o homem morreu em área próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
Essa entrada era pública, mas desde o dia 8 de janeiro, todas as portas possuem detectores de metais e aparelhos de raio-x. A proteção da área foi intensificada depois das explosões.
Proteção contra o desconhecido
O autor do atentado, Francisco Wanderley Luiz, entrou na Câmara pelo anexo 4 às 8h15 da manhã de quarta-feira. Após passar pelo raio-x e deixar um documento, ele foi ao banheiro e depois saiu. Seu carro, contendo explosivos, estava estacionado no estacionamento público próximo ao anexo 4, onde se concentram a maioria dos gabinetes dos deputados.
A proteção do Congresso foi reforçada com varreduras na madrugada desta quinta-feira, nos locais por onde Francisco passou, sem encontrar nenhum material suspeito. Na manhã de quinta-feira, varreduras adicionais foram feitas em todas as áreas comuns da Câmara.
Proteção de todos os lados
Cães da Polícia Legislativa do Senado também participaram das buscas no subsolo e no térreo do anexo 4. Além disso, explosões controladas foram realizadas no estacionamento público, duas em artefatos suspeitos, uma para abrir o carro de Francisco e outra para abrir um quiosque que ele alugou. Não foi encontrado nada no quiosque.
A proteção dos servidores e parlamentares foi garantida com a realização de medidas de segurança, como a varredura preventiva. A visita ao Congresso foi suspensa de 14 a 17 de novembro.
Proteção em andamento
As investigações sobre as explosões ainda estão em andamento pela Polícia Federal. A Polícia Legislativa trabalha em colaboração com as outras forças policiais para garantir a proteção de todos os envolvidos.
Fonte: @ Estadão
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