Avaliada em R$ 1,2 bilhão, a empresa visa facilitar o acesso ao diagnóstico e prevenção de doenças relacionadas às mudanças climáticas, sem envolvimento em crimes contra administração, lavagem de dinheiro.
A investigação da Polícia Federal (PF) revelou um esquema de fraude e superfaturamento de contratos públicos que envolve o prefeito de Cidade Ocidental (GO), Fábio Correa (PP), e chega a um total de R$ 63,5 milhões. O caso levou ao afastamento do prefeito, que agora se tornou o centro das atenções por suas ações questionáveis.
A Administração Municipal de Cidade Ocidental está sob escrutínio devido às suspeitas de irregularidades em contratos públicos. A Prefeitura de Cidade Ocidental é responsável por garantir a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos, mas o caso em questão sugere que houve uma falha grave na Gestão dos contratos. A transparência é fundamental para a confiança do público na Administração Municipal. A população exige respostas sobre as ações do prefeito e a gestão dos recursos públicos.
Operação Ypervoli: Prefeito Fábio Correa é alvo de investigação
O Prefeito Fábio Correa, que se reelegeu em 2020 para o segundo mandato, é o principal alvo da Operação Ypervoli, deflagrada pela Polícia Federal. A cidade de Cidade Ocidental, com 91 mil habitantes, localizada no entorno do Distrito Federal, é o foco da investigação. A Administração Municipal, por meio de nota, negou irregularidades e afirmou que está à disposição para colaborar com a investigação. A Gestão Municipal sempre agiu dentro dos princípios da legalidade e da transparência, segundo o texto.
O Prefeito Fábio Correa publicou um pronunciamento nas redes sociais, afirmando que foi surpreendido pela investigação, mas que está pronto para prestar esclarecimentos à Polícia Federal. Durante os nossos oito anos, não tive uma ação de improbidade, não tive uma ação civil pública. E digo mais: as contas de seis anos seguidos foram aprovadas não só pelo Tribunal de Contas do Município como também pela Câmara Municipal, afirmou Correa.
Investigação da Polícia Federal
A Polícia Federal investiga indícios dos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes a licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os investigadores afirmam ter encontrado provas de ações coordenadas supostamente determinadas pelo Prefeito para fraudar licitações municipais, sobretudo envolvendo contratos das Secretarias de Saúde e de Educação. Os secretários Anderson Luciano de Carvalho (Educação) e Vanderli Ferreira de Carvalho (Saúde) também são investigados. O objetivo final dos agentes públicos envolvidos é o enriquecimento ilícito, aponta a Polícia Federal.
Patrimônio do Prefeito
Em 2016, quando se lançou candidato, Fábio Correa declarou R$ 433 mil em bens à Justiça Eleitoral. Em 2020, na campanha à reeleição, o patrimônio saltou para R$ 1,3 milhão. O Prefeito também comprou três fazendas na região. Pelo menos uma delas, no valor de R$ 104 mil, teria sido paga com dinheiro vivo, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Esta autoridade policial considera que o aumento exponencial e incompatível do patrimônio do Prefeito Fábio Correa de Oliveira se trata, na verdade, da integralização de bens decorrentes dos crimes contra a administração pública ora investigados, condutas que se amoldam às tipologias clássicas de lavagem de capitais, diz um trecho da representação da Polícia Federal que deflagrou a operação.
Afastamento do Prefeito
Fábio Correa, Prefeito de Cidade Ocidental, foi afastado do cargo pela Justiça; ele nega irregularidades. Contratos suspeitos envolvendo o Hospital Santa Maria são uma das principais suspeitas. A Polícia Federal desconfia que a Prefeitura tenha promovido o sucateamento deliberado da rede municipal de saúde para favorecer o hospital privado, que é ligado à família do Prefeito. Desde que Fábio Correa assumiu, em 2017, foram fechados quatro contratos com o hospital, ao custo de mais de R$ 4,4 milhões.
Fonte: @ Estadão
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