Trabalhadores trocam de emprego, em 12 meses 8,2 milhões pediram demissão; cúpula pública aposta em cooperação internacional entre os ministérios para combater o crime organizado transnacional.
Na abordagem de combate ao crime organizado, a Procuradoria da República tem se destacado como um dos principais pilares do sistema judiciário brasileiro. Com uma longa história de luta contra a ilegalidade e a violência, a instituição tem conquistado o respeito da sociedade civil e dos órgãos de segurança pública. Seu compromisso com a justiça e a defesa dos direitos individuais é fundamental para a construção de um país mais seguro e mais justo.
A inclusão da Procuradoria da República na Cúpula dos Procuradores-Gerais (PG20) seria um passo importante na busca por soluções inovadoras para a prevenção e repressão dos delitos mais graves. Com a participação de especialistas de todo o mundo, a cúpula ofereceria uma plataforma para o compartilhamento de experiências e a identificação de melhores práticas para a luta contra a crime organizado. A integração da Procuradoria da República nesse grupo de trabalho fortaleceria sua posição como um dos principais atores na luta contra a contravenção das leis e a ilegalidade em geral.
Crime Organizado Transnacional: Novas Fronteiras da Luta
A parceria entre os Ministérios Públicos pode desbloquear ações mais eficazes contra delitos organizados, especialmente contra as redes criminosas que operam internacionalmente. A expectativa é que as discussões e acordos firmados durante o PG20, sob a presidência da Procuradoria brasileira do G20, desbloqueiem o convite ao Brasil para se juntar à Eurojust, uma iniciativa que reúne os Ministérios Públicos da União Europeia e 12 procuradores de países estratégicos.
Crime: Uma Ameaça Global
A presença de Boštjan Škrlec, vice-presidente da Eurojust, na cúpula dos Procuradores-Gerais, reafirmou o compromisso da União Europeia em desenvolver parcerias internacionais para combater a violência e a ilegalidade. A Cúpula de PGRs é mais uma demonstração do País em desenvolver parcerias internacionais no combate à ilegalidade transnacional.
Crime Organizado e Cooperação Internacional
O acordo visado entre o Brasil e a Eurojust envolve a troca de informações operacionais e permite que o Brasil mantenha um procurador na sede do órgão em Haia. Isso permitirá que os procuradores atuem lado a lado em investigações, tendo acesso a ferramentas únicas e tecnologia de ponta. Esse acordo aumentará exponencialmente as investigações conjuntas, considerando que as organizações criminosas operam em escala global, exigindo que as autoridades colaborem além das fronteiras.
Crime e Iniciativa do Ministério Público
Na abertura do evento, o procurador Paulo Gonet destacou que a parceria entre os Ministérios Públicos que compõem o Eurojust permite uma troca de informações em tempo real e atuação conjunta. A comparação mais próxima da magnitude da Eurojust é com a Europol, enquanto a Interpol é uma instituição ‘mais alta’ em nível internacional. O vice-procurador geral da República Hindemburgo Chateaubriand Filho indica que a Eurojust coordena toda a cooperação internacional entre os Ministérios Públicos da Europa e também com os países convidados a participar do grupo.
Crime e Cooperação Internacional entre os Ministérios Públicos
A Eurojust tem critérios muito restritos para convidar países a participarem do grupo. Trata-se de uma instituição consolidada e amplamente reconhecida, com mais de 20 anos de atuação. Atualmente, doze países fora da União Europeia compõem o grupo: Albania, Georgia, Noruega, Islândia, Moldova, Montenegro, Macedônia do Norte, Sérvia, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos. A expectativa é que o Brasil assine o acordo, fortalecendo a cooperação internacional no combate ao crime organizado transnacional.
Fonte: @ Estadão
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