Cúpula da PF processa pessoas que usam redes sociais para ataques virtuais contra familiares, incluindo diretor-geral, com inquéritos e medidas cautelares contra ataques coordenados.
A Polícia Federal, sob a liderança do diretor-geral Andrei Passos Rodrigues, tomou medidas rigorosas contra indivíduos que fazem ameaças a ele e a seus familiares nas redes sociais. Essas ameaças incluem vídeos perturbadores, alguns até mesmo sugerindo estupros, e fazem parte de uma escalada de ataques a delegados federais envolvidos em investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.
Esses ataques, que envolvem a PF e a Polícia, culminaram em uma crise entre o ministro do Supremo Alexandre de Moraes e o bilionário Elon Musk, resultando na suspensão do X no Brasil. A PF, liderada por Andrei Passos Rodrigues, não tolerará tais ameaças e está tomando medidas para proteger seus funcionários e suas famílias. A segurança dos servidores públicos é uma prioridade. A Polícia Federal está comprometida em garantir que os responsáveis por essas ameaças sejam responsabilizados.
A Guerra Virtual contra a Polícia Federal
O delegado Fábio Alvarez Shor, responsável pelo inquérito que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, se tornou alvo de uma enxurrada de ataques e ameaças virtuais. Essa onda de agressões online foi o estopim para uma guerra virtual que envolve a Polícia Federal (PF) e a rede social X.
O diretor-geral da PF, delegado Andrei Passos Rodrigues Moraes, determinou a retirada de perfis no X que faziam as agressões e expunham a família de Shor, incluindo o perfil do senador Marcos do Val. No entanto, a rede social se recusou a cumprir a decisão judicial e acabou suspenso no país.
A PF, liderada por Andrei Passos, não faz referência direta a Bolsonaro e ao bolsonarismo nas representações ao Supremo, mas é claro que a origem da guerra virtual está relacionada à investigação das joias e diamantes sauditas e aos inquéritos contra fakenews e milícias digitais a favor de um golpe de Estado. O senador Marcos do Val é alvo de um desses inquéritos.
Medidas Cautelares e Ameaças
O delegado Elias Milhomens de Araujo, que investiga os ataques coordenados por bolsonaristas contra a PF, pediu a prisão de dois blogueiros foragidos, Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, e medidas cautelares contra Marcos do Val, incluindo busca e apreensão em seus endereços. O Senado tem tentado criar uma blindagem para o senador, mas a PF e o Supremo estão trabalhando juntos para combater as ameaças.
A articulação política entre Elon Musk e o X com Bolsonaro e o bolsonarismo contra as instituições e os líderes da resistência a um golpe de Estado é evidente. A reação conjunta de Alexandre de Moraes, Andrei Passos, Shor e Milhomens é uma resposta à tentativa de negociação para que Musk pagasse as multas e registrasse uma representação oficial do X no Brasil.
Consequências e Desfecho
A guerra virtual vai longe, sem previsão para a volta das operações da rede social no Brasil nem para o desfecho da mobilização de parte do Congresso para anistiar os criminosos que atentaram contra a democracia. A anistia é um tema polêmico, e a PF e o Supremo estão trabalhando para garantir que os criminosos sejam responsabilizados. Crime é crime, e contra a democracia é ainda mais grave. A Polícia Federal está determinada a proteger a democracia e a justiça no Brasil.
Fonte: @ Estadão
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