Brasil lidera ranking regional com mais universidades, incluindo Unicamp, UFRJ e Unesp no top 10, após avaliação de 437 instituições em operações e estruturas de Estado.
Às vésperas das eleições 2024, a Polícia Federal desencadeou uma série de operações em pelo menos três Estados brasileiros, com o objetivo de investigar e combater práticas ilegais que podem influenciar o resultado do pleito. As operações visam identificar e punir indivíduos envolvidos em ações de compra de votos, cooptação de eleitores e ameaças a candidatos.
Entre as práticas investigadas, estão a compra direta de votos, esquemas de cooptação de eleitores para mudança de domicílio eleitoral e ameaças a candidatos, supostamente realizadas por pessoas ligadas a uma facção do tráfico de drogas. Além disso, há suspeitas de inércia de policiais militares em relação a essas ações ofensivas. A Polícia Federal está trabalhando para desmantelar essas redes criminosas e garantir a integridade do processo eleitoral. A transparência e a lisura das eleições são fundamentais para a democracia. A Polícia Federal está comprometida em proteger a vontade popular.
Operações contra crimes eleitorais
As autoridades brasileiras realizaram operações em três estados – Amazonas, Rio de Janeiro e Sergipe – para combater supostos crimes de associação e organização criminosa, inscrição fraudulenta, uso de documento falso, corrupção eleitoral, corrupção de menores, abolição do estado democrático de direito, utilização de violência para obter votos e impedir o exercício de propaganda eleitoral. Essas operações visam desmantelar estruturas criminosas que buscam influenciar o resultado das eleições.
No Amazonas, a Operação Tupinambarana Liberta investiga uma quadrilha composta por faccionados e agentes públicos que cometiam crimes eleitorais em prol de uma candidatura à prefeitura de Parintins. A investigação revelou o uso de estruturas de Estado, como a Polícia Militar, para benefício de uma chapa concorrente à Prefeitura de Parintins. Entre os alvos da operação estão ex-secretários e ex-chefes de departamentos públicos.
Segundo a Polícia Federal, há vídeos que mostram autoridades públicas articulando para influenciar diretamente nas eleições da cidade de Parintins, mediante diversas condutas escusas e formas ilegais de atuação. A suspeita é a de que a reunião teria sido feita para favorecer a candidata Brena Dianná (União Brasil). O Ministério Público do Amazonas abriu um inquérito sobre o caso, e a Justiça Eleitoral proibiu os investigados de acessarem Parintins.
Investigações e ações ofensivas
A Polícia Federal também investiga supostas ameaças de líderes comunitários ligados a uma facção de tráfico de drogas, proibindo o acesso de candidatos à prefeitura a certos bairros. Além disso, a PF diz ter encontrado indícios de possível inércia de agentes públicos para coibir tais ameaças em prol de uma candidatura à Prefeitura de Parintins.
As ações coordenadas do grupo criminoso teriam promovido a espionagem de pessoas ligadas a um grupo político do município e também monitorado o deslocamento de policiais federais com a finalidade de frustrar a atuação da Polícia Federal. Em outra ação, a PF apreendeu R$ 20 mil em espécie com uma assessora parlamentar, que embarcava para Benjamim Constant do Aeroporto de Flores. A assessora não tinha comprovação do saque e nem sabia a origem do dinheiro.
A Polícia Federal instaurou inquérito policial sobre o caso e encaminhou os investigados para a Superintendência Regional para prestar esclarecimentos. Além disso, a Operação Nômade Eleitoral mira uma quadrilha que tentava arregimentar eleitores e fazê-los mudar de domicílio eleitoral. A quadrilha pagava eleitores para mudarem domicílio, o que é uma prática ilegal e pode influenciar o resultado das eleições.
Fonte: @ Estadão
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