Ministra da Saúde lança novo plano para controle de vetores com inovações como método Wolbachia devido a baixos estoques de vacinas disponíveis no mercado.
BRASÍLIA – O Ministério da Saúde anuncia que em setembro será divulgado o novo plano de ação do governo para enfrentar a dengue.
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e a prevenção é fundamental para evitar surtos e epidemias.
Dengue: Estratégias de Controle de Vetores e Inovações
A estratégia de combate à dengue será divulgada em duas etapas, focando inicialmente no controle dos vetores e na implementação de inovações na área, como o método Wolbachia, que utiliza mosquitos modificados para interromper a transmissão da doença. A vacinação não é a principal abordagem para lidar com a dengue em 2025 devido à escassez de vacinas disponíveis no mercado.
Desafios e Previsões para o Controle da Dengue
Autoridades de saúde alertaram que a próxima epidemia de dengue pode ocorrer mais cedo devido às mudanças climáticas, com um possível aumento de casos já a partir de novembro de 2024. Especialistas destacam a necessidade de novas estratégias para lidar com a doença, considerando a introdução de tecnologias inovadoras.
Novas Abordagens e Resultados Promissores
O uso do método Wolbachia tem se mostrado eficaz na redução dos casos de dengue, com uma diminuição de 70% desde sua implementação em 2015. Cidades como Niterói têm se beneficiado dessa estratégia, que consiste na introdução da bactéria Wolbachia nos mosquitos para bloquear a transmissão do vírus.
Plano de Controle e Perspectivas Futuras
A ministra da saúde, Nísia Trindade, destaca a importância do novo plano de controle de vetores, que inclui o uso de tecnologias inovadoras. Ela ressalta que a vacinação contra a dengue continuará sendo uma estratégia, mas não a principal para 2025, devido à disponibilidade limitada de doses.
Desafios na Produção de Vacinas e Transferência de Tecnologia
O governo brasileiro adquiriu milhões de doses de vacinas contra a dengue, mas enfrenta desafios na produção em larga escala. A possibilidade de transferência de tecnologia entre empresas como a Takeda e a Fiocruz é discutida como uma alternativa para aumentar a oferta de imunizantes no mercado.
Fonte: @ Estadão
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