Andreson Gonçalves, preso em operação, negociava decisões em doze processos judiciais distintos e teria bloqueado R$ 3 milhões de servidores do STJ.
O apontado lobista de sentenças, Andreson de Oliveira Gonçalves, foi preso pela Polícia Federal na terça-feira, 26, suspeito de intermediar decisões em processos no Superior Tribunal de Justiça, oriundos de diversos estados. A investigação aponta a existência de doze processos distintos. Os detalhes desses processos constam na decisão do ministro Cristiano Zanin.
Além de ser um lobista, o preso também era conhecido como um negociador de sentenças. Sua atuação no cenário jurídico brasileiro é marcada por um uso intensivo de suas habilidades de negociação para influenciar decisões em processos judiciais. Em sua maioria, os processos que o lobista negociava tinham origem nos Tribunais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Operação Sisamnes
A investigação da Polícia Federal (PF) sobre supostas vendas de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ) revela um esquema complexo de influência e manipulação. O foco está no empresário Andreson Gonçalves, preso em 26, que teria atuado como lobista, negociador, e organizador de um esquema ilícito para auferir benefícios de decisões judiciais e informações privilegiadas. A PF suspeita que ele estabeleceu uma rede de contatos com magistrados e assessores de ministros do STJ e de tribunais estaduais, além de intermediários, com o objetivo de influenciar decisões judiciais.
Rede de Interesses Criminosos
De acordo com o inquérito, Andreson teria exercido um papel de destaque e comando na venda de sentenças, intermediando interesses criminosos entre advogados e servidores públicos do STJ. Sua mulher, Mirian Ribeiro Rodrigues de Mello Gonçalves, também estaria envolvida em dois casos suspeitos, ambos sob relatoria da ministra Maria Isabel Galotti. A PF acredita que o casal tenha conhecimento da tramitação dos processos e que tenha influência perante magistrados e servidores do Poder Judiciário.
Proximidade e Influência
Os investigadores localizaram diálogos que mostram pedidos de propina por parte de Andreson e Mirian, ambos com pleno domínio associativo. Eles teriam conhecimento da tramitação dos processos e teriam influência perante magistrados e servidores do Poder Judiciário. A PF acredita que o casal tenha atuado como lobistas, negociadores, e intermediadores, com o objetivo de auferir benefícios de decisões judiciais e informações privilegiadas.
Decisões Judiciais e Informações Privilegiadas
A investigação da PF revela que o esquema ilícito envolvia a manipulação de decisões judiciais e a obtenção de informações privilegiadas. Andreson e sua mulher teriam atuado como lobistas, negociadores, e intermediadores, com o objetivo de influenciar decisões judiciais e obter vantagens. A PF acredita que o casal tenha exercido um papel de destaque e comando na venda de sentenças e que tenha atuado como intermediários entre advogados e servidores públicos do STJ.
Elementos de Prova
Os investigadores localizaram elementos de prova que mostram a atuação de Andreson e sua mulher como lobistas, negociadores, e intermediadores. Eles teriam conhecimento da tramitação dos processos e teriam influência perante magistrados e servidores do Poder Judiciário. A PF acredita que o casal tenha atuado com pleno domínio associativo e que tenha exercido um papel de destaque e comando na venda de sentenças.
Avaliação da PF
A Polícia Federal acredita que o esquema ilícito envolva a manipulação de decisões judiciais e a obtenção de informações privilegiadas. Andreson e sua mulher teriam atuado como lobistas, negociadores, e intermediadores, com o objetivo de influenciar decisões judiciais e obter vantagens. A PF acredita que o casal tenha exercido um papel de destaque e comando na venda de sentenças e que tenha atuado como intermediários entre advogados e servidores públicos do STJ.
Fonte: @ Estadão
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