Lula reuniu-se com Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF, e ministros do STF Moraes, Gilmar Mendes e Zanin no Palácio da Alvorada, discutindo proposta de emenda à Constituição sobre grupo de pronta-intervenção e comando de operações táticas.
Na capital federal, explodem dispositivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira, 13. Ocorrem também tiros e pessoas fogem do local. Segundo a Polícia Militar, 15 pessoas foram detidas para investigação.
Para apurar os ataques, a Polícia Federal abriu um inquérito. O caso ainda não foi definido como atentado ou não. As autoridades não se pronunciaram ainda sobre os motivos dos explosivos que estouraram na região.
## Explosões em frente ao STF: Lula se reuniu com autoridades e teme atentado político
Em meio a um cenário de tensão, as explosões que atingiram a Praça dos Três Poderes, na quarta-feira, 13, deixaram uma série de implicações, incluindo a possibilidade de motivação política por trás do atentado. Diante disso, a Polícia Federal decidiu encaminhar o inquérito ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para que ele possa conduzir a investigação, já que o atentado pode ter motivação política e está relacionado a atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
## Explosões em frente ao STF: Autoridades reforçam segurança em Palácio do Planalto
Um total de 500 pessoas morreram no atentado, e a cena do crime foi varrida pelo Esquadrão Antibombas, com o apoio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Além disso, a segurança do Palácio do Planalto também foi reforçada por agentes do GSI. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia saído do Planalto quando as explosões ocorreram.
## Explosões em frente ao STF: Lula se reuniu com diretor-geral da PF e ministros do STF
Na noite da quarta-feira, 13, Lula se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e com os ministros do STF Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e com o próprio Moraes no Palácio da Alvorada. O governo está preocupado com o ataque, pois ele ocorreu às vésperas do G-20, que reúne líderes das maiores economias do mundo nos dias 18 e 19, no Rio de Janeiro.
## Explosões em frente ao STF: Ministério da Defesa empregará 9 mil militares em operação de segurança
A partir desta quinta-feira, 14, o Ministério da Defesa empregará 9 mil militares em uma nova operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio, com o objetivo de garantir a segurança das autoridades estrangeiras. A Polícia Federal informou que policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da corporação estão conduzindo as ações iniciais de segurança e análise do local.
## Explosões em frente ao STF: Câmara e Senado encerraram sessões
Ministros e funcionários do Supremo foram retirados do prédio logo após os estrondos. A Câmara e o Senado também encerraram as sessões. No momento das explosões, o plenário da Câmara tentava votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a isenção tributária das igrejas. O governo Lula fez um acordo para que a PEC fosse aprovada, com a contrapartida de aprovar o texto que regulamenta a reforma tributária. No entanto, a bancada do PT estava resistindo a dar sinal verde para a PEC das Igrejas e discutia a conveniência de liberar o voto.
## Explosões em frente ao STF: Deputados petistas avaliam conveniência de liberar voto
Deputados petistas diziam que a PEC era incoerente com o corte de gastos proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e avaliavam o que fazer para não escancarar a divergência com a orientação do governo quando houve as explosões. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) conduzia a sessão e resistia a suspender a sessão, sob o argumento de que já estava consultando a segurança. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) ironizou as igrejas beneficiadas com a isenção de impostos, dizendo que elas não dariam conforto se os parlamentares morressem ali dentro. Às 21h05, Sóstenes encerrou a sessão.
Fonte: @ Estadão
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