Minorias de alunos de escolas públicas ingressam na graduação logo após terminar a escola, revelam dados do Censo da Educação Superior, com margem de erro, tema de debate na TV Globo, que busca visibilidade com grande postura e postura propositiva em ciência política.
De acordo com especialistas, as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, que serão divulgadas neste sábado, 5, não devem apresentar mudanças significativas em relação aos cenários apresentados pelos levantamentos mais recentes dos institutos. Isso indica que os candidatos precisam intensificar suas estratégias para conquistar os eleitores indecisos.
Os estudos e análises realizados pelos institutos de pesquisa indicam que os candidatos precisam se concentrar em temas específicos para conquistar a confiança dos eleitores. Além disso, as pesquisas também mostram que a campanha eleitoral está cada vez mais acirrada, e os candidatos precisam estar preparados para responder às críticas e questionamentos dos eleitores. A estratégia certa pode fazer toda a diferença na hora da votação.
As pesquisas e o cenário eleitoral
As pesquisas devem entregar números semelhantes, com pequenas alterações numéricas, mas nada que mude significativamente o cenário da liderança da disputa, que deve permanecer embolada até o resultado oficial das urnas. Segundo o professor e pesquisador de ciência política da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Rodrigo Prando, caso não haja algum fato novo nas horas que antecedem o pleito, as pesquisas devem manter o empate triplo entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).
Prando avalia que é possível que as pesquisas mostrem um segundo cenário, a partir da repercussão do último debate da campanha eleitoral, promovido pela TV Globo. Nele, haveria uma possível reação positiva do eleitor diante da postura equilibrada que o ex-coach assumiu durante o encontro e da ‘empolgação’ da deputada federal Tabata Amaral (PSB), marcando mais uma vez uma postura propositiva.
Levantamentos e análises
‘Eu acredito que uma parcela pode ter sido seduzida por esse perfil mais ponderado, visto que o debate da TV Globo tem uma visibilidade grande. Penso que também pode ocorrer uma variação positiva para a Tabata, porque ela discutiu e falou das ideias, das propostas, mas também porque ela apresenta uma empolgação muito grande nessa reta final’, avaliou o professor. Mesmo com o ‘bom comportamento’, Marçal ainda conseguiu ‘ditar a pauta’, tanto das análises dos especialistas quanto da mídia e da conversa política em si, avalia Prando.
O professor acredita ser difícil o cenário se reverter em votos suficientes para que a deputada chegue ao segundo turno. Para ele, deve apenas consolidar os dois dígitos que ela conquistou nos últimos dias. ‘Não me espantaria se houvesse subida do Marçal e de Tabata e houvesse uma queda de Boulos ou de Nunes, mais de Nunes do que de Boulos’, acrescentou o professor.
Estudos e margem de erro
Pedro Paulo de Assis, pós-doutorando no Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), concorda que as alterações dos novos levantamentos devem ser pequenas, insuficientes para retirar os candidatos mais bem posicionados da zona de empate. O professor chama atenção, entretanto, para um dado não registrado nas pesquisas e que pode ser fator-chave para decidir quem avança para o segundo turno: a abstenção no dia do pleito e de que base eleitoral ela vai retirar votos.
‘A amostra é feita para todo o eleitorado de São Paulo, ou seja, o grau das intenções de voto não é feito para quem, de fato, vai votar no domingo. Então, a diferença entre esses dois eleitorados pode decidir, num cenário apertado como esse, o resultado da eleição’, disse. Pelo histórico de eleições passadas, a abstenção costuma ser um fator importante na definição do resultado final.
Fonte: @ Estadão
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