Pesquisa Quaest: Mudanças na intenção de voto em São Paulo revelam tendências eleitorais.

Sandoval Feitosa destaca questões climáticas e afirma que a agência não participa do debate sobre o horário de verão, segundo pesquisa Quaest que mede intenção de voto com margem de erro no Tribunal Superior Eleitoral.

A pesquisa Quaest divulgada recentemente revelou uma mudança significativa na intenção de voto do eleitor paulistano para a Prefeitura de São Paulo. O influenciador Pablo Marçal (PRTB) apresentou uma queda de 3 pontos percentuais, passando de 23% na última rodada, no dia 11, para 20% agora.

Esse resultado é fruto de um levantamento detalhado sobre as preferências dos eleitores paulistanos, que também mostrou uma tendência de mudança no cenário político da cidade. A pesquisa Quaest é um importante estudo que ajuda a entender melhor as intenções de voto e as tendências políticas em São Paulo. É fundamental analisar esses dados para entender melhor o cenário político atual.

Variação no cenário eleitoral de São Paulo

Apesar da mudança numérica, as menções ao ex-coach Marçal oscilaram dentro da margem de erro do levantamento, de três pontos porcentuais, e ele permanece tecnicamente empatado com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL), que tem 24% e 23%, respectivamente. Essa estabilidade é resultado de uma pesquisa realizada pela Quaest, que entrevistou 1.200 eleitores de 16 anos ou mais em São Paulo (SP) entre os dias 15 e 17 de setembro. O nível de confiança é de 95% e o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código SP-00281/2024.

No entanto, o ex-coach teve um recuo nos segmentos em que possuía maior vantagem sobre os concorrentes: entre os homens e os que se declaram evangélicos. Essa variação é resultado de um inquérito que buscou entender as intenções de voto dos eleitores em São Paulo.

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Recuo entre os homens e evangélicos

Entre o eleitorado masculino, Marçal marcava 31% das intenções de voto, ante 21% dos dois principais concorrentes: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). No entanto, após o episódio em que José Luiz Datena (PSDB) deu uma cadeirada em Marçal, durante o debate realizado pela TV Cultura no último domingo, 15, o ex-coach marcou 25%, caindo seis pontos porcentuais no segmento – que tem margem de erro de quatro pontos. Boulos aparece com 24% e Nunes com 21% de intenção de voto dos homens.

Além disso, entre o segmento religioso, especificamente os que se declaram evangélicos, em que Marçal tinha a liderança com 37% há uma semana, agora aparece com 29% – uma queda de oito pontos –, atrás de Nunes, que tinha 26%, e agora tem 30%. A margem de erro para esse estrato da pesquisa é de seis pontos porcentuais.

Influência de líderes religiosos e políticos

Na última quinta-feira, 12, um dia após a divulgação da Quaest anterior, o pastor Silas Malafaia intensificou os ataques ao ex-coach visando tirar dele votos dos evangélicos. ‘Minha questão é desmascarar o falsário do Marçal’, afirmou à Coluna do Estadão.

Além disso, entre os eleitores que votaram em Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Marçal mantêm a liderança, mas o recuo foi de oito pontos porcentuais: há uma semana, tinha 50%, ante 42% agora. Nunes, o candidato oficialmente apoiado pelo ex-presidente, passou de 32% para 35%. Um dia após a divulgação da pesquisa passada, Bolsonaro fez uma ligação surpresa em que fez elogios e reforçou o apoio ao candidato do MDB em São Paulo, durante um jantar no Clube Monte Líbano.

Fonte: @ Estadão