Projeto da deputada federal Erika Hilton propõe mudar escala de trabalho e descanso, impactando funcionários do Supremo, STF e prédio em Brasília, onde ocorreram explosões.
Na manhã do dia 2 de abril de 2023, um individuo com intenções perigosas terrorista-suicida se apresentou em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, levando consigo um artefato explosivo. O objetivo manifestado era soltar uma explosão apocalíptica dentro da instituição. O indivíduo em questão, levando em consideração suas ações, poderia ser rotulado como um terrorista-suicida devido ao seu propósito de detonar o artefato explosivo com o objetivo de causar dano aos outros e, simultaneamente, morrer na explosão.
A ação foi preventivamente neutralizada pela Polícia Militar do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com a intercepção e a contidação do suposto terrorista-suicida. O caso se enquadra como uma tentativa de terrorismo, pois o indivíduo pretendia causar medo e pânico em uma grande quantidade de pessoas. Foi detectado que o artefato que o indivíduo levava consigo continha explosivos, cuja destruição poderia causar danos significativos e vítimas fatais. A ação da Polícia Militar foi considerada rápida e eficaz, evitando um potencial desastre. Além disso, a ação do indivíduo se enquadra como suicídio, pois ele pretendia morrer na explosão.
Atentado ao Supremo Tribunal Federal em Brasília
Foi barrado na portaria e, desse modo, voltou para a praça. Aí, se suicidou, explodindo em cima de si mesmo as bombas que levava amarradas no corpo. O prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília foi o local de uma explosão em tentativa de atentado. Mensagens deixadas por Francisco Luiz comprovam que ele estava com problemas mentais.
Últimos movimentos em Brasília
Ao levantar cada passo dos seus últimos movimentos em Brasília, a polícia verificou que ele não teve contato com ninguém em posição de autoridade, ou ligado à militância política, ou com qualquer grau de influência. Estava hospedado numa pensão de Ceilândia, usou o próprio carro para se deslocar em Brasília e não tinha treinamento em explosivos – ou se tinha não aprendeu nada, tanto que só conseguiu matar a si próprio. Não se conhece casos de terroristas que tenham tentado matar ministros pedindo um crachá de entrada na portaria do edifício onde eles dão expediente.
Explosivos e consequências
Em nenhum momento, nas ações finais de Luiz, alguém esteve concretamente sob o risco de ser morto pelos seus explosivos – a não ser ele mesmo. Não tinha nenhuma importância como militante político. O máximo a que chegou foi uma candidatura para vereador numa cidade do interior de Santa Catarina, pelo PL, na eleição de 2020. Teve 98 votos. O exame desses fatos, porém, foi o que menos interessou à Polícia Federal, ao STF e ao restante da máquina estatal de investigações criminais até agora. Em vez de serem a base da apuração a ser feita, foram expostos nos primeiros momentos e imediatamente substituídos por teorias, suposições e conclusões definitivas por parte das autoridades do governo.
Terrorista-suicida e conspiração
Ou seja: o que interessa não é saber o que aconteceu, mas sim chegar à conclusão que querem. Trabalham com todos os cenários, como dizem, menos um – o de que Luiz tenha sido apenas o Luiz de carne e osso descrito acima. Todo o interesse das autoridades, desde o primeiro minuto, foi dizer que o terrorista-suicida não agiu sozinho, e que não ocorreu um ‘ato isolado’. Com quem ele agiu, então? Se fez parte de uma conspiração, como diz o governo, é impossível que não tenha aparecido nenhum nome, nenhuma ligação e nenhuma pista. O STF, por sua vez, já decidiu que o chaveiro-bomba é ‘um prosseguimento dos atos golpistas de 8 de janeiro’; colocou o seu caso no mesmo inquérito, que lida com fatos ocorridos dois anos atrás. Mais que tudo, por causa de Luiz, a anistia foi declarada ‘impossível’. Fica tudo resolvido, então. Só que nada se resolveu.
Fonte: @ Estadão
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