Prefeito reeleito do Rio de Janeiro pode se tornar o mandatário mais longevo da História da capital fluminense, superando o Marquês de Sapucaí, e comandar o Palácio da Cidade, após ser recém promovida pela Agência Brasileira, como parte do Grupo Especial.
No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) conquistou seu quarto mandato como prefeito da cidade, com uma campanha que pode ser comparada a uma apresentação perfeita da bateria da Portela, que já levantou o título de campeã do Carnaval carioca em 2017, 1984 e 1980. Com uma nota alta em evolução da candidatura e um enredo que é uma ode à capital fluminense, Paes mostrou que está preparado para liderar a cidade por mais quatro anos.
Com o apoio de 1.861.856 eleitores, que representam 60,47% dos votos válidos nas eleições municipais deste ano, Paes se tornará o prefeito que mais tempo passou no comando da segunda maior cidade do País ao fim de 2028. É importante notar que, ao longo de sua carreira política, Paes já teve o apoio de vários líderes políticos, incluindo governadores e candidatos a cargos estaduais e federais. Agora, como prefeito reeleito, ele terá a oportunidade de trabalhar em estreita colaboração com o governador do estado para implementar projetos que beneficiem a cidade e seus habitantes. Um novo ciclo de desenvolvimento para o Rio de Janeiro está prestes a começar. Eduardo Paes está pronto para liderar essa transformação.
Paes: O Prefeito que Conquistou o Coração dos Cariocas
Eduardo Paes, o prefeito reeleito do Rio de Janeiro, é um verdadeiro Marquês de Sapucaí, detentor do maior número de mandatos na história da cidade. Sem a presença de adversários fortes como a Mangueira ou Salgueiro, Paes disputou o Palácio da Cidade contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), escolha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para liderar o bolsonarismo no Rio de Janeiro.
A inexperiência de Ramagem em disputas majoritárias, digna de uma escola recém promovida ao Grupo Especial, fez a campanha bolsonarista estacionar. Desconhecido pelos cariocas, Ramagem apostou em um samba de uma nota só: o apelo à segurança pública e à popularidade do capitão reformado do Exército. Chegou a reduzir a distância para Paes no reta final, mas não foi suficiente para um novo embate no segundo turno. Terminou com 30,81% dos votos válidos.
Paes: O Líder que Uniu as Alas
Bom de papo, carioca e workaholic, Paes regeu as alas dos comunistas, evangélicos, pragmáticos e direitistas na campanha. Ao fim da disputa, o prefeito reuniu ao seu lado a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), o pastor evangélico Otoni de Paula (MDB), o ex-deputado federal Alessandro Molon (PSB), Marcelo Freixo (PT), a ex-delegada Martha Rocha (PDT) e integrantes de partidos de centro-direita.
O prefeito reeleito Eduardo Paes (PSD) em coletiva na residência oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro, na zona oeste da cidade. O destaque ficou aos agradecimentos efusivos ao padrinho. ‘Quero dedicar essa vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva’. No Rio, o apoio do petista não foi o fator decisivo. Pesou a figura do prefeito.
Paes: O Futuro da Política Fluminense
Urnas apuradas, vitória confirmada e agradecimentos feitos, Paes já mira o próximo desfile da democracia: 2026 é logo ali. A disputa campal aberta entre o prefeito e o governador do Estado Cláudio Castro (PL) deve se repetir no próximo pleito, a despeito da bandeira branca levantada por Paes no discurso de vitória. ‘A partir de hoje, terminam os conflitos, a gente vai trabalhar junto, nós queremos ajudar o seu trabalho, não é nossa responsabilidade. Acabou o conflito, acabou a disputa’, afirmou Paes neste domingo, 6.
O prefeito jura pela Portela e pelos filhos que não almeja a cadeira do Palácio Guanabara. Aliados já não são tão taxativos. Caso o cenário político fluminense atual se mantenha, Castro deverá escolher um sucessor, ainda sem candidatos fortes, a esquerda patina – como sempre – no Estado e Paes busca assumir o papel de articulador. Falta combinar com os partidos que o apoiaram.
Fonte: @ Estadão
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