Operação revela esquema de corrupção no Tocantins.

Último aumento da taxa foi em 3 de agosto de 2022. Comunicado deixa porta aberta para aumento maior na próxima reunião, após investigação sobre esquema de regularização fundiária em áreas estaduais, envolvendo órgãos e repartições com poder de influência na organização.

Em meio à investigação sobre suposto esquema de venda de sentenças envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins, a Operação Maximus revelou uma rede de corrupção que se estende por várias instâncias do judiciário e órgãos públicos. A ação policial, liderada por investigadores federais, identificou tentáculos da organização que teriam se infiltrado em outras Cortes do judiciário e em setores de outros órgãos públicos.

A investigação revelou que a organização criminosa teria se infiltrado em várias esferas do poder, incluindo o judiciário e órgãos públicos. A Operação Maximus, que é uma das maiores investigações judiciais do país, tem como objetivo desmantelar essa rede de corrupção e responsabilizar os envolvidos. A ação judicial é um passo importante para garantir a transparência e a integridade do sistema judiciário. A corrupção não será tolerada.

Investigação Policial Revela Esquema de Influência no Poder Judiciário

A Polícia Federal desencadeou uma investigação que aponta para a existência de uma organização criminosa que atuou na indicação de magistrados e na obtenção de vantagens em processos de regularização fundiária de áreas de interesse específico no Estado do Tocantins. Essa Operação, denominada Maximus, revelou que integrantes da organização ocuparam cargos estratégicos em órgãos estaduais e repartições públicas na capital Palmas.

A Operação Maximus, autorizada pelo ministro João Otávio Noronha, foi deflagrada no dia 23 de agosto e realizou buscas em gabinetes do Tribunal de Justiça do Tocantins. Além de Helvécio Maia, a presidente da Corte, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, e a desembargadora Angela Maria Ribeiro Prudente, também são alvos da investigação.

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Desembargadores Negam Ilícitos e Repudiam Citação a Seus Nomes

Os desembargadores negam qualquer envolvimento em ilícitos e repudiam a citação a seus nomes na Operação Maximus. A presidente do TJ, Etelvina Maria Sampaio Felipe, disse que recebeu com ‘enorme surpresa, indignação e repúdio o indevido envolvimento de seu nome’ na Operação. Já a desembargadora Angela Prudente refutou ‘de maneira categórica, quaisquer ilações ou sugestões de favorecimento’.

Investigação Revela Suposta Influência na Regularização Fundiária

A investigação revelou que o grupo teria corrompido magistrados para obter decisão favorável em uma ação ligada a uma mineradora. Além disso, há ‘fortes indícios’ de que a organização criminosa mantém integrantes com funções no Poder Judiciário do Estado do Tocantins.

A Operação Maximus se comunicou com a Operação Fames 19, que investiga o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, em uma investigação sobre contratação de empresas que não entregaram cestas básicas ao Estado. Ambas as operações têm muitos investigados em comum.

Investigação Policial Continua em Curso

A investigação policial continua em curso, e a Polícia Federal está trabalhando para desvendar todos os detalhes da Operação Maximus. A ação judicial está em andamento, e os desembargadores envolvidos negam qualquer envolvimento em ilícitos. A Operação Maximus é um exemplo de como a investigação policial pode revelar esquemas de influência no Poder Judiciário e garantir a justiça.

Fonte: @ Estadão