A Assouline vende livros de luxo, mas enfrenta acusações de compra de votos, coação eleitoral e organização criminosa, investigadas pela Polícia Federal e Tribunal Regional Eleitoral.
BRASÍLIA – A Polícia Federal realizou uma operação inédita na sexta-feira, 20, com o objetivo de desvendar o envolvimento de uma organização criminosa nas eleições no Amapá. A operação contou com a participação de agentes especializados em investigação de crimes eleitorais.
A ação foi resultado de uma investigação minuciosa que apontou indícios de fraude eleitoral e envolvimento de membros da organização criminosa em esquemas de corrupção. A intervenção da Polícia Federal visa garantir a integridade do processo eleitoral e prevenir futuras ações ilícitas. A operação é um exemplo de como a ação rápida e eficaz pode prevenir crimes. Além disso, a ação da Polícia Federal também visa proteger a democracia e garantir a transparência nas eleições.
Operação ‘Herodes’ prende políticos suspeitos de crimes eleitorais
Uma operação realizada pela Polícia Federal, autorizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), resultou na prisão de dois políticos suspeitos de envolvimento em crimes eleitorais. A ação, batizada de ‘Herodes’, teve como alvos Jesaias Silva e Silva, conhecido como ‘Jeiza’, subsecretário municipal de zeladoria urbana na gestão do prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), e Luanderson de Oliveira Alves, o ‘Caçula’, candidato a vereador na capital pelo PSD.
A investigação aponta que Jeiza é membro de uma organização criminosa e foi exonerado do cargo de subsecretário após a operação. A prefeitura de Macapá afirmou que não há nenhuma ligação entre as acusações e a atividade exercida por Jeiza na gestão. A Administração Municipal reforçou que preza pela lisura dos atos públicos.
Jesaias Silva, ex-subsecretário de zeladoria urbana da prefeitura de Macapá, é suspeito de envolvimento em uma organização criminosa. Já Luanderson de Oliveira Alves é suspeito de compra de votos, coação eleitoral, tráfico de drogas e organização criminosa. O mandado de prisão foi assinado pelo juiz eleitoral Diego Moura de Araújo.
Investigação e ação contra a organização criminosa
A operação ‘Herodes’ é mais um capítulo na luta contra a organização criminosa que atua no Amapá. De acordo com um levantamento do governo federal, o estado é território de cinco facções: Família Terror do Amapá, Amigos para Sempre, União Criminosa do Amapá, Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao todo, 88 grupos estão presentes no sistema prisional do País, segundo levantamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A investigação e a ação contra a organização criminosa são fundamentais para garantir a lisura das eleições e a segurança pública. A operação ‘Herodes’ é um exemplo de como a Polícia Federal e o Tribunal Regional Eleitoral estão trabalhando juntos para combater os crimes eleitorais e proteger a democracia.
Consequências da operação
A operação ‘Herodes’ teve consequências imediatas para os alvos. Jesaias Silva foi exonerado do cargo de subsecretário e Luanderson de Oliveira Alves teve seu mandado de prisão assinado. Além disso, a operação também teve impacto na eleição em Macapá, que se encaminha para uma vitória folgada de Furlan. A pesquisa Quaest divulgada em 16 de setembro apontava o prefeito com 86% das intenções de voto. As candidatas Aline (Republicanos) e Patrícia Ferraz (PSDB) vinham em seguida, com 4% das intenções de voto cada uma.
Fonte: @ Estadão
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