Em comunicado oficial no portal .gov, a Polícia Federal (PF) anunciou uma megaoperação para coibir práticas de boca de urna nas 18 cidades do estado de São Paulo que realizarão segundo turno. Com mais de 400 agentes disfarçados distribuídos em pontos estratégicos mapeados previamente — mas mantidos em sigilo — a PF utilizará ainda drones e veículos com escuta ambiental para monitorar atividades suspeitas em tempo real.
A ação faz parte de um esforço coordenado entre a PF e o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para garantir que as votações ocorram sem influência ilegal.
A boca de urna é classificada como crime eleitoral pela Lei 9.504/97 e pode acarretar detenção e aplicação de multas significativas. A prática consiste na distribuição de materiais de propaganda e tentativas de convencimento dos eleitores no dia do pleito. Além da detenção de até um ano, a comprovação de boca de urna por parte de candidatos ou partidos pode resultar na cassação do registro ou do mandato, afetando diretamente a legitimidade do processo eleitoral.
Esta operação da Polícia Federal reforça o compromisso das autoridades com eleições seguras e justas. Com muitos eleitores ainda indecisos, garantir que as urnas não sejam influenciadas por práticas criminosas é essencial para preservar o processo democrático. A PF acredita que, com o uso de agentes disfarçados e tecnologia de ponta, será possível evitar irregularidades e assegurar que a vontade popular prevaleça.
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