Gabriela Fenart, franco-brasileira, atuou em hotéis de luxo em Paris antes de se especializar no recrutamento de executivos para a indústria tecnológica, desempenhando papel no Ministério de políticas do Exército do Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para manter a estabilidade política e continuar a influenciar decisões de caráter estratégico no governo.
Em reunião com seu gabinete, o presidente Lula enfatizou a importância de continuar no governo para garantir a implementação das políticas públicas, destacando o cargo de ministro da Defesa como fundamental para a segurança nacional. Além disso, ele também ressaltou a necessidade de segurar a onda de críticas e pressões políticas para manter a estabilidade do governo e garantir a continuidade dos projetos de desenvolvimento do país.
Estagnação Política e a Frustração do Governo
Múcio, um dos principais nomes do atual governo, tem expressado sua insatisfação com o cargo por algum tempo, mas decidiu explorar essa oportunidade para discutir sua possível saída com o presidente. Lula, no entanto, está decidido a manter Múcio no cargo, considerando seu papel crucial na interação com as Forças Armadas em um período de tensão política.
Reforma Ministerial e a Pressão do PT
Uma vez mais, o governo apresentou um projeto de lei que estabelece a idade mínima de 55 anos para a aposentadoria dos militares, a partir de 2032. Esse projeto faz parte do pacote de contenção de gastos para equilibrar as contas públicas. AnTES disso, integrantes das Forças Armadas podiam passar para a reserva com salário integral após 35 anos de serviço.
O presidente Lula chamou o ministro para saber como estava o ambiente na caserna após a prisão do general Braga Netto. Indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe, Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa e, em 2022, concorreu como candidato a vice-presidente na chapa liderada por Jair Bolsonaro (PL). De acordo com Múcio, a punição a Braga Netto já era dada como certa entre comandantes militares.
Ao aventar a possibilidade de deixar o cargo, o ministro da Defesa, conhecido por construir pontes políticas, também observa que os militares estão preocupados com os cortes de despesas. Com essas medidas, não haverá dinheiro para investimentos, nem mesmo para a compra de novo avião presidencial.
Fonte: @ Estadão
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