Elias Jabbour dirigiu entidade presidida por Dilma em Xangai e agora comandará instituição do Rio voltada ao desenvolvimento econômico e pesquisa.
O planejamento urbano brasileiro está em um ponto de inflexão. A escolha de pessoas com experiência e conhecimento em desenvolvimento é fundamental para elaborar políticas públicas de qualidade.
Em um momento em que o Brasil enfrenta grandes desafios de desenvolvimento, é crucial escolher pessoas com experiência em planejamento urbano para liderar instituições de pesquisa como o Instituto Pereira Passos. O professor Elias Jabbour é um exemplo disso. Com sua experiência no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), em Xangai, na China, Jabbour traz uma visão inovadora para o planejamento urbano do Rio de Janeiro. Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, escolheu Jabbour para a presidência do Instituto Pereira Passos, uma escolha que foi confirmada na sexta-feira, 20. O planejamento urbano é fundamental para o crescimento sustentável das cidades.
Planejamento Estratégico: O Banco dos Brics e o Papel do Professor Elias Jabbour
Em meio ao cenário geopolítico em constante evolução, a instituição conhecida como o banco dos Brics ganha destaque, com a ex-presidenta Dilma Rousseff à frente como presidente. Este grupo de países emergentes, ao qual o Brasil faz parte, atua de forma coordenada em fóruns multilaterais, visando impulsionar o Planejamento e o Desenvolvimento econômico.
O professor Elias Jabbour, integrante do comitê central do Partido Comunista do Brasil, é outro nome destacado na cena política, graças à sua expertise em economia política e sua paixão pelo modelo chinês. Sua participação no time não passa despercebida, como destacou o prefeito Eduardo Paes, em suas redes sociais. Paes e Jabbour já haviam se encontrado em foto em fevereiro, demonstrando sua parceria e respeito mútuo.
Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Jabbour é especialista em socialismo e entusiasta do modelo chinês, sendo reconhecido por seu livro ‘China: o Socialismo do Século XXI’. Publicado em 2021, em parceria com Alberto Gabriele, este livro lhe rendeu o Special Book Award of China, o principal prêmio literário chinês concedido a estrangeiros.
No entanto, logo após o anúncio feito pelo prefeito, críticos de Paes e de Jabbour surgiram, trazendo à tona polêmicas envolvendo o professor. Num podcast em 2022, Jabbour disse defender a pena de morte no regime socialista para aqueles que estivessem ‘a serviço de potências estrangeiras’, acreditando que Estados revolucionários não deveriam permitir ‘subversão ao sistema’, pois isso poderia levar à experiência socialista ‘ir para o buraco’. Ele justificou sua posição afirmando defender a pena de morte no socialismo, porque ‘apenas os pobres morrem no capitalismo’.
Fonte: @ Estadão
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