Claudio, Presidente da Conib, lança livro sobre conflito Israel. Em nota, o Planalto diz que conselheiros são figuras expoentes sem que posicionamentos sejam necessariamente pauta do Conselho ou do governo federal.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), o médico Claudio Lottenberg , reiterou o apelo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para serem debatidos, no Conselho do Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), assuntos como o conflito no Oriente Médio.
Diante de uma crise que afeta o cenário geopolítico global, Claudio Lottenberg insistiu que o país não pode se afastar da discussão sobre guerra, conflito, e seus impactos econômicos e sociais. O Oriente Médio é um ponto de tensão a ser debatido para a construção de uma solução pacífica ao conflito, defendeu o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
Conflito e Política Externa: Uma Reflexão Profunda
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, lança em dezembro, em São Paulo, o livro ‘Entre a Luz e as Trevas: por que o conflito entre Israel e Hamas importa para você e para todo o mundo’. Esta obra, publicada pela Citadel Grupo Editorial, apresenta a visão de Lottenberg sobre o conflito em Israel, indo além de uma questão territorial ou religiosa para refletir sobre o choque de civilizações. O livro aborda as causas e prováveis consequências do que ocorre no Oriente Médio, suas raízes históricas e as possíveis soluções para uma paz duradoura.
Lottenberg, médico e presidente da Confederação Israelita do Brasil, é um dos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como Conselhão. O Conselhão foi recriado no início do governo Lula em 2023, com versão turbinada, e voltou a ter reuniões desde maio do ano. As reuniões plenárias do Conselhão são momentos em que os conselheiros apresentam suas principais contribuições ao presidente da República, com propostas em cima de temas definidos previamente pelo conjunto dos conselheiros.
Lottenberg reclama da forma como as pautas são pré-montadas e avalia não haver ambiente para propor o assunto. ‘Até hoje, não me senti confortável para falar. Uma pessoa que é presidente da comunidade judaica não deveria ser ouvida sobre política externa, que está mexendo muito com o mundo?’, indaga. Em nota enviada à Coluna do Estadão, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo Lula disse que os conselheiros são ‘figuras expoentes’, que abordam diversas temáticas, ‘sem que seus posicionamentos sejam necessariamente uma pauta do Conselho ou do Governo Federal’.
Para Lottenberg, o Brasil tem relevante papel diplomático e poderia contribuir mais na conciliação, entretanto ele preferiu guiar-se por bandeiras ideológicas da esquerda. ‘A compreensão aprofundada é fundamental para a construção de um futuro melhor não apenas para todos os envolvidos em tão sangrento e lamentável conflito, mas para toda a humanidade’, resume.
Fonte: @ Estadão
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