Entrevistas em ‘Dois Pontos’ abordam a dependência de apostas online em jovens, ligada ao futebol e ao celular, e a influência da política popular na votação.
A eleição de 1989 completa 35 anos em 15 de novembro. Nessa mesma data, o jovem político alagoano Fernando Collor de Mello se destacou ao ser eleito o 32º presidente do Brasil. Ele disputou contra candidatos de renome, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, que perdeu naquele pleito.
Com a eleição de Collor, o Brasil entrou em um período de mudanças políticas significativas. Como presidente, ele governa o país com estilo marcado por reformas e mudanças. Embora tenha sido eleito com amplo apoio popular, Collor enfrentou críticas e controvérsias durante seu mandato, marcando um divisor de águas na história política do Brasil. Além disso, a eleição que o colocou no cargo foi um marco importante, demonstrando a evolução do processo eleitoral no país, que passou a incluir voto popular direto após a redemocratização.
Cronologia da trajetória política de Fernando Collor
Fernando Collor de Mello, o mais jovem presidente eleito no Brasil, alcançou a presidência aos 40 anos, em 1989, com 53,03% dos votos no segundo turno, derrotando Luiz Inácio Lula da Silva. Durante seu mandato, Collor enfrentou desafios como a inflação e a corrupção.
Eleição presidencial: um marco na história do Brasil
A eleição presidencial de 1989 foi marcada por uma campanha intensa, com Collor e Lula como principais candidatos. Embora Lula tenha sido um forte concorrente, Collor foi eleito presidente, com uma plataforma que prometia combater a corrupção e a inflação.
Regime militar e a eleição presidencial
O regime militar foi estabelecido no Brasil em 1964, após o golpe militar. A eleição presidencial de 1989 foi a primeira disputa livre e justa desde então. A votação foi realizada em dois domingos de outubro, como era antes do golpe.
Collor e a ministra da Economia: o confisco das cadernetas de poupança
Em 16 de março de 1991, a ministra da Economia de Collor, Zélia Cardoso de Mello, anunciou o confisco das cadernetas de poupança dos brasileiros por 18 meses. Esta medida foi um marco na trajetória de Collor como presidente.
A trajetória de Collor: do sucesso ao fracasso
Collor foi eleito presidente em 1989, mas seu mandato foi marcado por escândalos de corrupção e inflação. Em 1992, Collor renunciou ao cargo poucos dias antes do fim do processo de impeachment. O vice, Itamar Franco, assumiu como presidente.
Collor e a política: uma trajetória conturbada
Depois de deixar a presidência, Collor tentou se reabilitar na política. Ele lançou-se ao governo do Estado de Alagoas em 2002, mas perdeu para Ronaldo Lessa. Collor também se candidatou ao estado em 2010 e 2022, sem sucesso. No entanto, ele foi eleito Senador por Alagoas em 2006 e reeleito em 2014.
O STF e a condenação de Collor
Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Collor a oito anos e seis meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia foi baseada em investigações da Operação Lava Jato.
Fonte: @ Estadão
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